Verstappen se volta contra F1 após punição e pede que fãs boicotem GP dos EUA: “Ninguém quer ver isso”

Max Verstappen levou punição após o final da corrida em Austin em razão de uma ultrapassagem irregular, ao menos na visão dos comissários da prova, em cima de Kimi Räikkönen. Ele perdeu a chance de subir ao pódio após largar em 16° e a chance de consolidar uma corrida praticamente perfeita. Revoltado, atacou a F1 e recebeu apoio geral

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A F1 acertou em inovar para conquistar o público americano no último final de semana. Usain Bolt, cheerleaders, Michael Buffer mandando os pilotos ligarem os motores e apresentação especial dos pilotos foram atrativos bastante aprovados por quem acompanha a categoria. O caminho da popularização do esporte nos Estados Unidos, que tanto deseja o Liberty Media, foi pavimentado. Mas há sempre maneiras de (tentar) colocar isso tudo por água abaixo. Max Verstappen que o diga – com palavras ou na pista.

O GP dos EUA foi pródigo em boas cenas: as duas ultrapassagens entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, uma a favor de cada um; as passagens entre Valtteri Bottas e Kimi Räikkönen e tantas outras que uma pista aberta como a de Austin pemite. E, claro, a virada de Verstappen sobre o finlandês na última volta. Que valeria pódio. Mas acabou valendo, apenas, polêmica e revolta.

A história já é conhecida: Verstappen já estava na sala dos pilotos após a prova, esperando o pódio, quando foi chamado pela assessoria da F1 para ser avisado de que havia sido punido em 5s e, assim, havia caído para quarto. A justificativa foi a de ultrapassagem por fora da pista. Algo que revoltou o próprio piloto, todos que opinaram sobre e até Räikkönen, que afirmou não ter visto por onde o rival passou.

Mas as melhores declarações foram mesmo as de Verstappen, apesar da honestidade do finlandês e do tom de braveza de Niki Lauda, por exemplo. Porque Verstappen se voltou contra a F1, o Liberty Media e qualquer pessoa envolvida com a punição.

"Tivemos uma ótima corrida, mas com essas decisões estúpidas, você realmente mata o esporte. Realmente espero que os fãs não tenham gostado dessa decisão e espero que ano que vem eles não venham assistir", disse. Algo que não deve ter agradado em nada Chase Carey, o chefe do Liberty Media.

O pega entre Kimi Räikkönen e Max Verstappen na volta final do GP dos EUA (Foto: Reprodução)

Mas Verstappen tinha mais a dizer: "Tive uma fantástica corrida (ele largou em 16°) com um monte de ultrapassagens e ação e depois, por causa de 5cm, 10cm, o resultado é mudado. As pessoas não gostam de ver isso."

O chamado fogo amigo contra a F1. Mas, de fato, foi uma decisão que seguirá rendendo discussão. Outro problema para Verstappen, já que o regulamento diz que ele próprio não pode se defender depois de ser punido.

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"Gostei da minha corrida mas é claro que nunca é legal estar a ponto de subir no pódio e depois ter isso tirado de você. Eles deveriam ao menos nos deixar falar com os comissários, dar nossa opinião, nossa voz. Tive um grande corrida e estou feliz com o quarto lugar, mas é o jeito com que as coisas correram que dói. Tomei uma punição de cinco segundos pelo quê?", indignou-se. "Abri em uma pista sem limites em que todos estavam abrindo durante todo o final de semana, por que eu sou punido? A regra diz que nós não podemos protestar, então o que posso fazer é focar na ida para o México. Regra estranha", continuou.

Sobrou também para os comissários – ou melhor, para um em específico entre os quatro da prova. "É sempre um idiota de um comissário que sempre toma decisões contra mim", disse. Não está claro, mas supõe-se que Verstappen tenha se referido a Gary Connely, comissário-fixo da FIA, que tomou decisão similar contra o holandês da Red Bull no GP do México, em 2016.

Claro que tudo foi dito minutos após a corrida, então a cabeça quente dominou os comentários do jovem piloto. Mas o fato é que a F1 jogou contra toda sua produção do final de semana. Verstappen gosta de falar, e soube atacar um ponto fraco da F1.
 
A F1 volta na semana que vem, dia 29 de outubro, com o GP do México. Foi Hamilton quem venceu em 2016 no autódromo Hermanos Rodríguez enquanto ainda tentava alcançar Nico Rosberg. O GRANDE PRÊMIO acompanha 'in loco' com a repórter Evelyn Guimarães e segue todas as atividades AO VIVO e EM TEMPO REAL com o novo livetiming. 

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