Verstappen relata efeito dos ventos fortes em Baku durante classificação e compara “sensível” F1 a aviões

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Após cravar o tempo 1min41s994 e repetir a posição de 2017 no grid de largada, Max Verstappen vai sair em quinto no GP do Azerbaijão, quarta etapa da temporada e que acontece neste domingo (29). Além da atenção com os concorrentes, porém, o holandês ressaltou as peculiaridades climáticas que vêm preocupando os pilotos no fim de semana azeri da F1.

Baku, à beira do mar Cáspio, recebe massas de ar úmido que, ao chegarem aos prédios da cidade, afunilam e ganham velocidade num fenômeno chamado Efeito Venturi. As fortes rajadas vêm causando dor de cabeça às equipes, e a Red Bull vem buscando formas de compensar o problema.

Max Verstappen e sua equipe terão desafios aerodinâmicos no GP do Azerbaijão (Foto: Mark Thompson/Getty Images)

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“O vento estava muito traiçoeiro hoje, e a previsão é de que esteja ainda mais forte para a corrida, então temos de ver o que isso traz”, disse Max.

Verstappen busca ajustar não apenas a downforce, mas também o posicionamento das aletas e outros mecanismos aerodinâmicos, para valorizar, também, a direção do vento. Além disso, o piloto ressaltou a importância ainda maior de balancear a pressão gerada, uma vez que o carro com mais downforce acaba sendo mais suscetível às variações das massas que sopram sobre a cidade azeri.

“É a mesma coisa que em um avião, você pode voar rápido em uma direção e ainda mais rápido em outra. Os carros são muito sensíveis a isso, estamos tendo alguns problemas nas curvas e, quanto mais downforce o carro tem, mais traiçoeiro o vento pode ser”, completou.

A F1 retorna agora para o GP do Azerbaijão, que acontece a partir das 9h10 (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.