Verstappen avalia GP da Inglaterra como incrível, lamenta estratégia e agradece Red Bull por “carro tão bom”

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A posição vai contar pouco quando Max Verstappen vencer o prêmio de Melhor Piloto do GP da Inglaterra deste domingo (10). Afinal, depois de desafiar as Mercedes nas condições adversas de pista e segurar um Nico Rosberg muito mais rápido por um longo período atrás dele, é o grande favorito. O terceiro lugar da prova em Silverstone é pouco para a grande exibição que teve o jovem. E, assim, saiu agradecendo a Red Bull.

Verstappen, assim como todo mundo na pista, largou de pneus de chuva e, junto com as Mercedes, trocou para os intermediários. Com eles, caçou e ultrapassou Nico Rosberg, abrindo certa vantagem e se aproximando de Lewis Hamilton. Em pista seca, porém, não teve como segurar a Flecha Prateada #6. Rosberg até passou, mas levou muito tempo e paciência para isso.

“Foi incrível. Primeiro de tudo, o carinho dos fãs, eles foram ótimos. A corrida foi muito divertida, bem complicada no começo. Eu consegui passar Nico e, mesmo no final do stint, eu estava alcançando Lewis, mas parei uma volta tarde demais e daí em diante eu simplesmente fiz minha corrida”, disse, lembrando de que parou para colocar os pneus de pista seca uma volta depois das Mercedes.

Max Verstappen (Foto: Getty Images)

“Infelizmente Nico passou, mas ainda tínhamos ótimo ritmo, eu conseguia ver o top-2. No fim das contas, tenho que agradecer a Red Bull por me dar um carro tão bom. Creio que merecem muitos créditos aqui”, seguiu.

A posição de Max, no entanto, pode mudar. A direção de prova está discutindo o que fazer em relação a Rosberg e sua troca de mensagens no rádio com a Mercedes. Com problemas no câmbio, o líder do campeonato foi orientado a não se utilizar da sétima marcha. Levando em conta as regras cada vez mais duras da FIA em relação às mensagens de rádio, uma punição pode ser deferida. Se for de tempo, por exemplo, jogará Nico para trás do holandês, visto que a diferença de pista entre ambos foi de apenas 1s3.

A F1 segue sua temporada no julho insano em duas semanas, 24 de julho, no GP da Hungria. Lá é uma das pistas em que a Mercedes não tem levado vantagem. Daniel Ricciardo e Sebastian Vettel, por Red Bull e Ferrari, venceram em Hungaroring nos dois últimos anos.