Sócio da Force India, Subrata Roy é preso pelas autoridades indianas por fraude fiscal

Dono do grupo Sahara, que possui parte das ações da Force India, Subrata Roy é acusado de ter faturado quase R$ 9 bilhões ilegalmente e ficará sob custódia até terça-feira


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Subrata Roy, sócio de Vijay Mallya na Force India, foi preso nesta sexta-feira (28), em Lucknow, a 460 km da capital Nova Déli, pelas autoridades indianas. Acusado de fraude, ele ficará sob custódia até, pelo menos, terça-feira, dia 4, quando a Suprema Corte vai julgar seu caso.

Sua prisão foi decretada depois que ele não compareceu diante dos juízes da Suprema Corte na última quarta-feira. Seu advogado relatou ao tribunal que a ausência se deu porque Roy foi visitar sua mãe, de 92 anos, que estava doente.

Informações da imprensa indiana indicam que Roy pediu para ficar em prisão domiciliar.

Subrata Roy teve a prisão decretada pelas autoridades indianas (Foto: Force India)


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A Sahara, comandada por Roy, levantou quase R$ 9 bilhões por meios ilegais e não reembolsou 22 milhões de pequenos investidores apesar de um mandado judicial, de acordo com a acusação. As contas bancárias do grupo chegaram a ser congeladas em fevereiro de 2013.

A polícia já havia ido até a casa de Roy, em Lucknow, na quinta-feira, para prendê-lo, mas não o encontrou. Em nota, o magnata afirmou que deixou a residência para ir ao médico.

O capital da Sahara é avaliado em R$ 25,3 bilhões e emprega 1,1 milhão de pessoas.

A empresa se associou à Force India em outubro de 2011 com um investimento de US$ 100 milhões (cerca de R$ 2,3 milhões em valores atuais) e passou a ser mencionada no nome oficial da escuderia baseada em Silverstone, no Reino Unido.

Não é a primeira vez que um dirigente da Force India se vê em situação complicada diante da justiça de seu país. Em outubro de 2012, Vijay Mallya, fundador da escuderia, chegou a ter um mandado de prisão expedido em seu nome.

Em meio às dificuldades financeiras de sua companhia aérea, a Kingfisher, Mallya pagou mais de R$ 4 milhões em cheques sem fundos para pagar o aeroporto de Hyderabad. Seis dias depois, o mandado foi cancelado com a resolução do imbróglio financeiro.

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