Ricciardo reclama de velocidade da F1 atual e diz que “qualquer piloto gostaria” de mais potência no motor

Daniel Ricciardo não está satisfeito com a velocidade atingida pelos carros da F1 atual. Para o australiano, apesar de corridas ainda emocionantes, público e pilotos sentem falta de um pouco mais de velocidade nos carros da principal categoria do automobilismo mundial

Os motores da F1 continuam gerando polêmicas. Nesta quarta-feira (28), Daniel Ricciardo criticou a velocidade atingida pelos monopostos nos dias de hoje. De acordo com o australiano, apesar de boas provas na categoria, os carros estão mais lentos do que deveriam estar e que a volta dos motores com 1000 cv seria positiva.
 
Ricciardo explicou que é unanimidade no automobilismo o desejo por um pouco mais de velocidade, aprovou uma possível volta dos motores e elogiou a velocidade atingida pelos pilotos da MotoGP.
 
“Eu acho que qualquer piloto, de qualquer categoria, gostaria de andar 50 km/h mais rápido. E isso inclui o pessoal da MotoGP que está cada vez mais rápido”, disse.
 
O australiano falou que falta um pouco de adrenalina na F1 e que mais velocidade também ajudaria a identificar os melhores pilotos.
 
“Nós queremos ir sempre mais rápido. É isso que cria a adrenalina que a gente tanto procura e que importa tanto para nós, pilotos. Também acho que serviria para definir bem quem tem mais potencial”, declarou.
Daniel Ricciardo reclamou da falta de velocidade dos carros da F1 atual (Foto: Getty Images)
Ricciardo citou a diferença nas curvas de alta da F1 atual para a F1 do passado.
 
“Com certeza, as curvas de alta não são tão mais de alta assim. Antes da minha época, os pilotos faziam as curvas em velocidades bem mais altas”, lembrou.
 
O australiano avaliou que a categoria continua com corridas emocionantes, mas que mais velocidade traria a perfeição para os pilotos e para os fãs.
 
“Tudo tem dois lados. Nós estamos conseguindo fazer boas corridas. Mas, com mais velocidade e continuando com boas corridas, aí sim teríamos um cenário perfeito para todo mundo”, completou.
 
Ricciardo ficou na terceira posição em seu primeiro ano com a Red Bull, levando a melhor sobre o companheiro e tetracampeão mundial Sebastian Vettel.
 
FELIZES NO WEC
Anthony Davidson e Sébastien Buemi têm muito em comum.
 
Para um, a carreira na F1 durou 24 GPs entre 2002 e 2008 com Minardi, BAR e Super Aguri. Para o outro, foram 55 corridas consecutivas de 2009 a 2011 pela Toro Rosso. Ambos tiveram o apoio de grandes companhias para chegar à principal categoria do planeta e foram considerados bons pilotos diante dos carros com os quais correram. E ambos viram a porta da F1 fechar em suas caras, fazendo com que tivessem de caçar outros rumos.
 
O sonho que eles tinham também era o mesmo: poder acrescentar as palavras “campeão mundial” no currículo. Sonho este que foi alcançado de forma conjunta em 2014 — no outro Mundial.
 

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.