Responsável por domínio da Mercedes na F1, Wolff planeja deixar chefia no fim do ano

Toto Wolff deixará a chefia da Mercedes no fim do ano. É a informação trazida em conjunto pelos veículos multimídias alemães 'F1 Insider', 'Auto Bild' e TV Sport1. Wolff seguirá como acionista e executivo, mas fora das operações diárias da divisão esportiva da marca de Stuttgart

Qual será o futuro da Mercedes? Sem nenhum dos dois pilotos sob contrato para depois do fim da temporada 2020, a dúvida também se estabelece com relação ao diretor-executivo e chefe Toto Wolff. De acordo com a imprensa alemã, Wolff deixará o posto de chefe de equipe ao fim do contrato atual, em dezembro de 2020.
 
A informação foi publicada pelo site 'F1 Insider' em parceria com a revista 'Auto Bild' e a emissora de TV Sport1. Wolff não irá deixar a Mercedes, porém: sairá somente do posto de chefia. O austríaco detém 30% das ações da divisão de esportes da fábrica alemã e, desta forma, seguirá no posto de executivo. 
 
Ainda não há uma definição, entretanto, de quem assumirá o posto que ele atualmente desempenha. Quando a Mercedes começou a vencer na F1, em 2014, Wolff fazia parte de um tripé que tomava decisões. Mas Paddy Lowe era o diretor-técnico e foi mandado para Williams como parte do acordo de Valtteri Bottas, ao passo que Niki Lauda morreu em 2019. 
Toto Wolff (Foto: Mercedes)
A Daimler é a outra grande acionista da Mercedes AMG, com perto de 70% da fatia. Entretanto, a reportagem dos veículos também afirma que Wolff e o amigo Lawrence Stroll, atualmente dono da Racing Point, têm interesse em aumentar a participação acionária. 
 
Stroll, como se sabe, comprou fatia importante de 25% da Aston Martin no começo do ano – operação na qual Wolff também tem participação. O canadense já anunciou que, a partir da temporada 2021, a Racing Point será rebatizada como equipe de fábrica da marca inglesa. O antigo diretor-esportivo da Mercedes, Tobias Moers foi contratado recentemente como diretor-executivo da Aston Martin. Moers é amigo próximo de Ola Källenius, o diretor-executivo da Daimler.
 
Com o relacionamento próximo da Mercedes com o que se prepara para ser a Aston Martin no ano que vem – inclusive com a Racing Point chamada de 'Mercedes rosa' por ser basicamente o carro da equipe alemã no ano anterior – aumentam as especulações sobre a conexão entre as marcas. A Daimler adquiriria uma porcentagem maior da Aston Martin – além dos 4% que já possui, segundo a 'Bloomberg' – e, em troca, passaria uma fatia maior para Stroll na divisão esportiva da Mercedes. 
 
Desta forma, seria possível a marca alemã deixar a F1 em temos de restrições financeiras por conta da pandemia do novo coronavírus sem que precise demitir funcionários ou fechar a fábrica da F1 em Brackley, na Inglaterra. E, quem sabe, inclusive manter uma equipe de fábrica no Mundial, mas agora operada por Stroll.  

 

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