Resignado, chefe da Red Bull admite “chance perto de zero” de ficar dentro do limite de motores em 2015

Christian Horner afirmou que é próxima de zero a chance de a Red Bull conseguir obedecer ao limite de quatro motores por temporada. Chefe do time dos energéticos avaliou que esse número mínimo precisaria dobrar

A Red Bull não vem tento vida fácil na temporada 2015 da F1. Mais uma vez, a Renault não acertou a mão com o motor V6 turbo e o time dos energéticos amarga a quarta colocação no Mundial de Construtores, 136 pontos atrás da líder Mercedes.
 
Falando ao site oficial da categoria, Christian Horner, chefe do time, reconheceu que é praticamente impossível que a equipe de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat consiga terminar a temporada 2015 sem exceder o limite de quatro motores por ano.
Ricciardo, por exemplo, viu seu motor explodir pouco antes da linha de chegada de Sakhir no último fim de semana. Em apenas quatro GPs, o australiano já estava utilizando seu terceiro motor de combustão interna; segundo MGU-K; segundo MGU-H e segundo turbo.
Christian Horner admitiu que a Red Bull não deve cumprir o limite de motores nesta temporada (Foto: Getty Images)
“É frustrante. Claro que vamos usar mais do que quatro — usamos três em três corridas —, então a chance de ficarmos no limite de quatro é perto de zero”, reconheceu. “Os times concordaram de forma unânime na Malásia de introduzir um quinto motor, mas as punições de motor vão afetar outros também — não apenas nós”, contou. 
 
“Nós precisaríamos que esse número subisse para sete, oito ou nove motores por temporada. Infelizmente, essas são as regras e isso não parece bom para nós”, comentou. “Tomara que essas regras se tornem mais realistas no futuro”, torceu.
 
 Em meio a um debate sobre mudanças no regulamento da F1 para a temporada 2017, Horner voltou a defender que os motores não sejam congelados e justificou sua opção alegando que se trata de uma tecnologia muito nova. 
 
“Se eles congelarem este motor efetivamente em fevereiro do próximo ano, então vão congelar vantagens e desvantagens”, indicou. “Acho que tem de ser aberto para permitir mais desenvolvimento, já que esta é uma tecnologia muito imatura”, opinou. 
 
“O lado negativo é o custo. Ou você aparece com um regulamento que faz com que o motor seja menos um diferenciador de performance e reduz os custos. O que quer que você faça, teremos rostos felizes e infelizes”, admitiu. “Então a pergunta real deveria ser o que é melhor para a F1. Mas os times tem de defender seus próprios interesses, então sempre terão aqueles que tentam explorar as regras e vai contra tudo o que um time competitivo representar abrir mão de uma vantagem”, concluiu. 
PARA SAIR DO ZERO

Prévia: a próxima parada da temporada 2015 da Indy é no Alabama. Embalada pela vitória de Scott Dixon no GP de Long Beach, a Ganassi busca ganhar a primeira em Barber. Ainda na frente na classificação do campeonato, a Penske tenta vai atrás do segundo triunfo no ano, enquanto a Andretti, cada vez mais longe dos líderes, espera vencer pela terceira vez consecutiva o GP do Alabama. A pista norte-americana não é exatamente uma das mais emocionantes do calendário

FORTE INÍCIO

Levou dois anos para que o Brasil voltasse a ter uma dupla de pilotos no grid do Mundial de F1. Depois da saída do primeiro-sobrinho Bruno Senna, Felipe Massa seguiu o único representante verde e amarelo na categoria nos seus últimos anos representando a Ferrari. Durante todo esse tempo, o jovem Felipe Nasr ganhava experiência na GP2, chegando a lutar pelo título em 2014. Passada a fase de preparação, o brasiliense de 22 anos teve o apoio fundamental do Banco do Brasil para representar o país na F1 correndo pela Sauber, ao lado de Massa, que já defendeu as cores do time suíço e hoje é a voz da experiência na Williams

DUELO DE IGUAIS

Valentino Rossi tem uma missão difícil em 2015. Se quiser chegar ao décimo título da carreira, o italiano terá de enfrentar um monstrinho que, de certa forma, ele mesmo ajudou a criar. A missão de Marc Márquez, por outro lado, não é nada mais fácil. Se nos últimos anos o espanhol venceu três dos quatro confrontos diretos que teve com o multicampeão, a prova de Termas de Río Hondo mostrou que o menino prodígio ainda não tinha conhecido a extensão do poder de piloto de Tavullia

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