Renault vê carro “decente”, mas põe resultados recentes como “pouca recompensa”

Chefe da Renault, Cyril Abiteboul avaliou que o time de Nico Hülkenberg e Daniel Ricciardo não foi recompensado nas últimas corridas pelo que considera um carro decente

Chefe da Renault, Cyril Abiteboul não está lá muito satisfeito com os resultados recentes do time. O dirigente considera que a escuderia francesa não foi recompensada pelo carro “decente” que tem colocado na pista.
 
No GP da Rússia, Daniel Ricciardo teve de abandonar por causa dos danos resultantes de um toque com Antonio Giovinazzi ainda na primeira volta em Sóchi. Nico Hülkenberg, por sua vez, largou em sétimo, mas deu azar com a entrada do safety-car virtual e recebeu a bandeirada apenas em décimo.
 
Com uma sequência ruim de resultados, a Renault hoje soma 68 pontos no Mundial de Construtores, 33 a menos que a McLaren, dona da desejada quarta colocação na classificação. 
Daniel Ricciardo e Cyril Abiteboul (Foto: Renault)
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“Ainda temos um longo caminho, mas, obviamente, quanto mais trabalhamos, mais difícil se torna”, disse Abiteboul à revista inglesa ‘Autosport’. “Ainda é matematicamente possível, então não vamos descartar isso. Ainda é a ambição e o foco”, seguiu.
 
Com exceção do GP da Itália, a Renault não teve lá grandes momentos desde a volta da Fórmula 1 das férias. Nos últimos quatro GPs, o time francês conseguiu avançar ao Q3 com os dois carros, mas somou só sete pontos entre Spa-Francorchamps, Singapura e Sóchi.
 
“De fato, foi uma recompensa pobre, já que, desde que voltamos das férias de inverno, o carro está decente em termos de ritmo absoluto e de potencial”, avaliou Cyril. “TIvemos quarto classificações em sequência onde colocamos os dois carros no top-10 e três das quatro corridas foram comprometidas por incidentes”, apontou.
 
“Mas não quero culpar os incidentes, precisamos garantir que eles não aconteçam”, ponderou. “O contato de Daniel com Giovinazzi fez com que o carro ficasse sem condições de guiar, então preferimos parar ao invés de continuar com o sofrimento para nós e para ele. No início, nós suspeitamos da suspensão, mas acabou que foram muitos danos na carroceria e o equilíbrio não estava em lugar nenhum. Não tinha nada que pudéssemos fazer com aquilo”, seguiu.
 
“Nico perdeu algumas posições na largada e, de fato, o timing do VSC veio no pior momento. Além disso, uma parada longa custou a ele uma ou duas posições”, considerou. “No total, temos outro fim de semana de frustração e pouca recompensa. É realmente muito ruim, porque nosso carro tem um bom potencial, mas eu não quero mais dizer isso, precisamos fazer e pontuar. É isso que precisa acontecer agora”, frisou.
 
Por fim, Abiteboul admitiu não ter grandes expectativas para o GP do Japão, mas ressaltou que a forma recente na classificação deu esperança.
 
“No papel, não é o melhor. Têm algumas curvas rápidas, que representam a maior parte da volta lá. Temos alguns pequenos ajustes para o carro em Suzuka, então vamos ver se conseguimos manter o bom momento”, torceu. “O fato de que nos classificamos no top-10 em quatro pistas diferentes ainda é uma indicação do potencial do carro”, concluiu.
 
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