Renault revela que eventual retorno de Ocon à Mercedes está barrado até 2022

A carreira de Esteban Ocon seguirá gerida pela Mercedes, mas o time alemão não poderá ter o piloto em sua garagem novamente até 2022, quando o vínculo com a Renault chega ao fim. Cyril Abiteboul explicou alguns dos motivos pela escolha de Ocon sobre o atual titular Nico Hülkenberg

A ida de Esteban Ocon para a Renault em 2020 significa que a Mercedes não poderá trazer o piloto francês de volta até 2022. O time alemão segue cuidando da carreira do piloto, mas ele não poderá quebrar o seu contrato com o novo time.
 
Cyril Abiteboul, chefe de equipe da Renault, explicou como funcionará o vínculo do piloto de 23 anos. Segundo ele, é diferente do acordo que Carlos Sainz teve com a escuderia francesa em 2018, e Ocon é um piloto Renault nos próximos dois anos.
 
"Ele é piloto da Renault. Isso está bem claro. A Mercedes não terá direito algum sobre ele na duração do seu contrato. A pequena diferença é que o gerenciamento de carreira dele é de um time, que é a Mercedes. Mas existe uma pequena diferença do contrato que tivemos com o Carlos Sainz no ano passado. Ele estava emprestado e não em contrato com a Red Bull, mas o Ocon será um piloto total da Renault", declarou Abiteboul à revista inglesa ‘Autosport’.
Nico Hülkenberg foi preterido por Esteban Ocon (Foto: Renault)
Questionado sobre a possibilidade de Ocon ser favorecido na disputa pelo cockpit por ser francês, Abiteboul negou. Ele revelou que seria injusto com Nico Hülkenberg analisar este tipo de fator, e que a decisão foi tomada por outros parâmetros.
 
"Sobre a nacionalidade, acho que não colocaria peso nisso. É um bônus, mas não é um elemento que entrou na decisão, porque dizer que isso entrou na decisão é dizer que mudamos fatores ou parâmetros quando avaliamos ele. Não seria justo para o Esteban, assim como não seria justo para o Nico", seguiu.
 
Hülkenberg está na Renault desde 2017 e fez um impressionante ano em 2018, ficando na sétima posição no campeonato de pilotos. Abiteboul agradeceu ao alemão pelos serviços prestados, e citou que a busca por um nome mais jovem influenciou na troca.
 
"Aconteceram conversas com o Nico, alguém que realmente gostamos, mas ele queria um contrato de dois anos, enquanto nós queríamos um ano com a opção de renovação. Sem entrar muito em detalhes, ele é um cara que fez um trabalho extraordinário. Mas é claro que, depois de três anos, ele nota que não estamos avançando no chassi, e ele está certo. Acho que precisávamos de alguém à longo prazo, alguém mais novo e com entusiasmo", completou.

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