Redução do número de clientes deve favorecer crescimento da Renault, diz projetista da Toro Rosso

Na avaliação de James Key, o fato de que a Renault vai trabalhar apenas com Red Bull e Toro Rosso neste ano tem seu lado positivo. Engenheiro disse que benefício já foi percebido na montagem do carro

Perder metade dos clientes de um ano para outro não é um bom sinal para nenhuma empresa, mas também pode ter seus pontos positivos. Na F1, a Renault deixou de vender motores para Lotus e Caterham em 2015, porém o projetista do carro da Toro Rosso, James Key, pensa que este foi um mal que veio para o bem.
 
Neste ano, apenas Red Bull e Toro Rosso, equipes coirmãs, vão trabalhar com a montadora francesa. E como as duas equipes tem uma relação umbilical, a troca de informações joga a favor — mais especificamente, no que tange à instalação da unidade de força.
Toro Rosso apresentou seu carro neste sábado em Jerez (Foto: Toro Rosso)
“Eu acho que a respeito da instalação do motor, é bom que a Renault tenha dois clientes em vez de quatro. Talvez isso tenha sido um problema no ano passado”, comentou Key após a apresentação do STR10, na tarde de sábado (31), em Jerez. "Havia quatro soluções diferentes para se trabalhar em vez de uma. E, obviamente, temos uma ligação com a Red Bull, então é possível encontrar soluções comuns. É uma instalação da Renault e as duas equipes adotaram.”
 
Além disso, Key também acredita que a unidade de força da Renault melhorou muito desde o início da era dos motores V6 turbo. Há um ano, durante os testes em Jerez, os carros impulsionados pela marca mal conseguiram deixar os boxes.
 
“A Renault definitivamente deu um passo à frente e certamente está melhor agora do que estava no ano passado. Em termos de organização, as direções que eles estão seguindo… Eles enfrentaram um período bem ruim no ano passado, mas evoluíram bem e trabalharam muito bem no inverno. Vamos ver onde estamos”, avaliou o britânico.
 
Chefe da irmã-menor da Red Bull, Franz Tost também destacou o crescimento da Renault. “A Renault deu um passo à frente, não há dúvida”, afirmou.
 
Entretanto, Tost quer esperar um pouco mais para analisar o tamanho deste passo à frente dado pela Renault. Ele ressaltou que tudo ficará condicionado, na realidade, ao progresso que a Mercedes conseguiu fazer ao longo do inverno. “Depende do que a Mercedes fez. Temos que esperar. Acho que vai levar duas ou três corridas até que tenhamos um cenário claro”, disse.
 
“Andamos pela primeira vez com o carro por 96 km na última quarta-feira em uma filmagem e sem nenhum problema, e foi um grande passo adiante. Espero que possamos fazer um bom teste aqui”, acrescentou.
 
Os testes em Jerez vão deste domingo até a próxima quarta-feira. O piloto que comanda os trabalhos da Toro Rosso neste primeiro dia é o espanhol Carlos Sainz, estreante na F1 em 2014.
 
O BICO-SETA
A Toro Rosso escolheu o pit-lane da pista de Jerez de la Frontera, que já quase virou um sinônimo de pré-temporada na F1, para exibir o seu STR10, o modelo com o qual pretende disputar o Mundial 2015. O novo carro de Faenza obedece ao esquema padrão de cores e vem em uma combinação agressiva de azul escuro e vermelho, evidenciado pela pintura do touro da Red Bull na cobertura do motor.
 
Pouco minutos antes de a equipe retirar o pano que escondia a criação na tarde deste sábado (31), Franz Tost, o chefe da esquadra que comemora em 2015 a décima temporada na F1, afirmou que "estava convencido de que o carro é o melhor construído até o momento pela Toro Rosso".

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O QUINTO COMO META
A Toro Rosso sonha alto no início da temporada 2015 da F1. O time B da Red Bull na categoria apresentou o carro deste ano neste sábado (31), em Jerez, traçando uma meta mais do que ambiciosa: terminar o Mundial de Construtores na quinta colocação.
 
É muito se você pensar que o time nunca fez mais que 41 pontos em um campeonato e que a quinta colocada de 2014, a McLaren, anotou 181 tentos no último ano. Mas, na visão do projetista James Key, “não há nada de errado em ser ambicioso”. 

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O cancelamento da primeira corrida da Indy em Brasília a 38 dias de sua realização gerou um rebuliço para a organização da categoria a ponto de fazê-la agir por conta própria – isto é, sem a Bandeirantes, promotora da prova. Um dia depois do anúncio capital, representantes da cúpula da Indy visitaram o autódromo de Goiânia para averiguar a possibilidade de manter a operação em solo brasileiro, apurou o GRANDE PRÊMIO.
 
A comitiva continha dois diretores do campeonato com base em Indianápolis e esteve na tarde desta sexta-feira na pista da capital de Goiás, a única no Brasil que tem condições de receber uma etapa do porte da Indy. Recém-reformada, tornou-se centro das atenções e referência do sofredor automobilismo nacional. É lá, por exemplo, que a Stock Car passou a realizar sua Corrida do Milhão. Outro ponto favorável é a distância para Brasília, pouco mais de 200 km, o que minimizaria o problema com toda a logística da operação.

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