Red Bull vê redenção de Verstappen em Baku um ano depois: “Atuação muito madura”

Christian Horner, chefe da Red Bull, lamentou o azar da rival Ferrari e elogiou "brilhantes" Max Verstappen e Sergio Pérez em Baku

FÓRMULA 1 2022: TUDO SOBRE O GP DO AZERBAIJÃO | Briefing

A Red Bull teve um dia perfeito em Baku. Neste domingo (12), no GP do Azerbaijão, a equipe dos energéticos teve pontuação perfeita: dobradinha e melhor volta. Ainda viu a Ferrari abandonar com os dois carros. O chefe da Red Bull, Christian Horner, viu atuação madura de Max Verstappen e reconheceu que Sergio Pérez sofreu demais com o desgaste de pneus.

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Horner lamentou o fato de Charles Leclerc ter abandonado após estouro do motor enquanto liderava o que era uma batalha de estratégia. Mas encheu a dupla de pilotos da Red Bull de elogios. A diferença entre os dois foi desgaste, de acordo com o chefe, o que indica que talvez Pérez tenha dado atenção demais ao acerto de classificação enquanto Verstappen concentrou na corrida.

“Seria fascinante ver o que aconteceria, porque Charles parou no VSC logo cedo. Foi muito, muito cedo, o que significaria um stint longo. Com uma vantagem de nove voltas para os dois carros, estaríamos em boa forma [para recuperar a liderança], mas não deu para ver como terminaria. Azar para a Ferrari, sobretudo Charles, mas um bom dia para nossos rapazes, que foram brilhantes”, disse.

Horner elogiou muito a atuação de Max Verstappen (Foto: Red Bull)
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“Max tinha menos desgaste de pneus que Sergio, então os dois foram muito justos entre si. Depois, quando Charles saiu, ainda tinha uma corrida pela frente. Os dois fizeram o que pedimos: deram espaço um ao outro. Sem Charles, não havia muito o que dar errado com o ritmo que tínhamos. Era para levar os carros para casa”, avaliou.

“Checo foi mágico ontem e largou muito bem, mas depois se deparou com muito desgaste nos pneus traseiros e bem rapidamente. Talvez tenhamos cuidado demais da classificação no lado dele da garagem, mais que da corrida. O carro de Max tinha menos desgaste e foi uma prova madura por parte do líder do campeonato. Redenção após o estouro de pneus do ano passado. E foi por isso que mudamos os pneus com 20 voltas ainda pela frente”, explicou.

“Dava para ver que Checo estava com os pneus traseiros muito desgastados. Montreal é uma pista semelhante a essa, então temos de analisar. Nossos engenheiros vão entender. Vimos uma mudança de pontos desde a Austrália até onde estamos agora, mas tudo o que vivemos em 2022 representa somente 1/3 do campeonato. Há muita coisa pela frente”, finalizou.

A Fórmula 1 volta já na semana que vem, entre os dias 17 e 19 de junho, em Montreal, com o GP do Canadá.

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