Räikkönen avisa que “memória trai” e que é “impossível dizer” que F1 era mais difícil

Kimi Räikkönen não quer saber de embarcar em nostalgia. O finlandês acha difícil comparar os desafios da atualidade na F1 com os da década passada. Em linhas gerais, Kimi acredita que a dificuldade na categoria não mudou muito

Kimi Räikkönen conhece a Fórmula 1 como poucos, estando presente no grid desde 2001. O finlandês atravessou muitas mudanças de regulamento, com transformações na aerodinâmica e no motor. Entretanto, Kimi não embarca no senso comum de que a F1 era mais difícil antigamente: aos olhos do piloto, os desafios da categoria não mudaram muito.
 
“Se agora é mais ou menos difícil, isso é algo impossível de dizer”, definiu Räikkönen, questionado pelo site 'Motorsport.com'. “Quando você pensa sobre coisas de dez anos atrás, a memória começa a te trair e você não consegue [lembrar direito]. Talvez não seja o mesmo. Se você me perguntasse dez anos atrás, eu diria que os carros estavam ok porque é uma questão de se acostumar. Quando você volta para a pré-temporada e pilota, teu pescoço fica praticamente acabado depois de 20 voltas, e isso é independente de ser fácil ou difícil pilotar. No segundo teste, você fica com um pouco de dor aqui e ali, mas se acostuma. É como em qualquer esporte, você se acostuma e não parece difícil”, seguiu.
A F1 atual é fácil ou difícil? Kimi Räikkönen não toma partido (Foto: AFP)

A única diferença apontada por Räikkönen é a quantidade de testes: o regulamento não restringia atividades privadas das equipes, o que significava que pilotos ganham tempo para se acostumar com carros – o que, de certa forma, facilitava o trabalho.

 
“Não acho que antigamente eu sentia algo diferente. Algumas corridas são mais difíceis do que outras. A gente fazia muitos testes antigamente, aí você se acostumava, mas sempre vai ser difícil andar rápido e ir ao limite quando você está pilotando. Algumas vezes parece mais fácil. Eu me lembro de quando tinha um carro muito bom e tudo era absolutamente perfeito. Você anda e a volta é ótima, tudo é ótimo, parece um pouco fácil demais. Outras vezes é uma experiência dolorosa e você precisa lutar”, comparou.
 
Depois de anos defendendo equipes de ponta e indo ao pódio regularmente, Räikkönen vive uma experiência mais dura na F1 em 2019. O finlandês defende a Alfa Romeo – o que certamente traz mais desafios do que ficar na Ferrari. 

 

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