Presidente da FIA se volta contra críticas sobre limitação de comunicação e lembra: “Equipes aprovaram por unanimidade”

O GP da Europa, disputado no último domingo (19), em Baku, no Azerbaijão, foi cenário de uma gritaria generalizada de pilotos e equipes contra as restrições nas comunicações via rádio, adotadas a partir desta temporada. Lewis Hamilton enfrentou uma série de problemas no seu motor e não conseguiu obter da Mercedes as informações necessárias para saber o que de fato estava acontecendo e como resolver a falha. O tricampeão criticou duramente a regra.
 

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Fernando Alonso, Toto Wolff e Sebastian Vettel também dispararam contra a medida, com o tetracampeão classificando as restrições como uma “piada”. Mas Jean Todt, na esteira das críticas sobre a nova regra de comunicação da F1, lembrou que as mudanças foram aprovadas por unanimidade pelas equipes que fazem parte do Mundial.

Durante Conferência do Esporte da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) em Turim, na Itália, Todt defendeu as restrições. 

 

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“Sempre acreditamos que tínhamos de eliminar a chamada ajuda na pilotagem. Isso foi solicitado por unanimidade, foi pedido para reduzir todas as ajudas, todas as ajudas dadas aos pilotos para a corrida, e isso é parte desta ideia”, comentou o dirigente francês.

 

“Talvez alguém poderia dizer que os carros são muito complicados, mas acabamos de fechar as 24h de Le Mans, com carros que são mais complexos. Agora cabe às equipes e aos pilotos trabalharem mais duro com esse fato, já que isso lhes dá a chance de obter o melhor rendimento possível”, defendeu Todt.