Presidente da Ferrari escreve para Ecclestone e pede por reunião para discutir futuro da F1, diz revista

Presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo escreve para Bernie Ecclestone pedindo reunião com os principais representantes da F1 para discutir e propor mudanças para o esporte. A informação é da revista inglesa 'Autosport'

Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, solicitou a Bernie Ecclestone, presidente da FOM, a empresa que controla os direitos comerciais da F1, uma reunião com todas as figuras-chave do Mundial para discutir os rumos do esporte. A informação é da revista inglesa 'Autosport deste domingo (15)'.

De acordo com a publicação, o dirigente italiano escreveu a Ecclestone e também a Donald McKenzie, proprietário da CVC e da F1, para expressar suas "preocupações" com relação à queda de audiência e ao fato de que o campeonato não conseguir mais atrair fãs e patrocinadores.

Luca di Montezemolo quer reunião para mudar futuro da F1 (Foto: Getty Images)

Por conta das recentes discussões entre as equipes sobre a redução de custos, Montezemolo entende que outros aspectos da competição têm sido ignorados. E teme que a categoria não esteja fazendo o bastante para conquistar novos torcedores e nem para manter os atuais patrocinadores.

Na carta, o italiano ainda sugeriu que Ecclestone convide, além dos acionistas do Mundial, as equipes, a imprensa, os canais de TV, os promotores de GPs e até mesmo representantes das principais redes sociais. A ideia é gerar uma grande discussão em torno do que está errado e o que é preciso melhorar.

O dirigente também ofereceu a fábrica da Ferrari, em Maranello, como espaço para a reunião, em uma data pouco antes do GP da Itália, que acontece em setembro.

Em declaração à 'Autosport', Renato Bisignani, porta-voz da Ferrari, afirmou que a equipe italiana está ansiosa para trabalhar em conjunto com as partes interessadas e promover mudanças para o futuro. "É natural para a Ferrari exercer uma abordagem proativa e as discussões em curso estão em níveis apropriados", disse o assessor.

"Há uma necessidade de agir em conjunto com as principais partes interessadas no esporte, com críticas construtivas, de olho nas novas tecnologias e no espetáculo em si. A F1 tem se mostrado ao longo dos anos uma plataforma única de marketing esportivo e agora deve consolidar sua capacidade de atrair patrocínios globais, de envolver-se mais com os fãs e fazer corridas emocionantes", concluiu.

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