Por mais potência, Renault promove atualizações no motor e entrega nova versão para GPs da Bélgica e Itália

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Spa-Francorchamps e Monza fazem parte do rol de circuitos que mais exigem potência do motor ao longo do calendário da F1. As pistas vão receber as duas próximas etapas da temporada 2017. Para garantir um bom desempenho às clientes Red Bull e Toro Rosso, além da própria equipe de fábrica, a Renault desenvolveu atualizações importantes no motor visando os GPs da Bélgica e da Itália, que marcam a retomada do campeonato e também o desfecho da fase europeia do Mundial a partir deste fim de semana.

 

Ao passo em que a Red Bull já está consolidada no rol das melhores equipes do grid, a Renault busca proporcionar que sua equipe de fábrica possa tirar proveito de um motor mais potente para cavar um lugar no top-10, diz Rémi Taffin, responsável pelo projeto dos motores em Viry-Châtillon, fábrica da Renault na França. Durante as férias de verão, Cyril Abiteboul, diretor-geral da Renault, disse que a falta de confiabilidade do motor veio na esteira de mudanças realizadas na unidade de potência. A ideia agora é entregar um equipamento rápido e, ao mesmo tempo, forte para as clientes e também a equipe de fábrica.

“Em Spa e Monza nós vamos ver novas atualizações de software e hardware. Estamos buscando tudo de forma global. Estar entre os dez primeiros vai ser um bom resultado, já que os próximos dois circuitos demandam muita potência. Depois de Monza, teremos mais corridas e mais coisas por vir. Os próximos dois meses vão ser importantes para o resultado da temporada 2017”, destacou o engenheiro em entrevista à revista britânica ‘Autosport’ nesta terça-feira (22).

 

“Sabemos que não somos os únicos que fizemos coisas diferentes. O ritmo de classificação foi bom na Inglaterra e na Hungria. É tirar proveito disso e melhorar o ritmo de corrida. Estamos em ascensão e queremos manter a performance em termos de aerodinâmica e motor, de modo que espero que isso possa ser visto nas próximas corridas”, destacou Taffin.

 

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É justamente com base na melhor performance da Renault nas últimas corridas antes das férias de verão que o engenheiro acredita em uma boa jornada na Bélgica e também na Itália com a nova versão do motor.

 

“Temos potencial para um bom resultado. Nas últimas corridas nossos carros foram bem, e por isso não vejo motivo para não andarem bem em Spa. Vai ser desgastante quanto ao motor porque 67% da volta é feita com a aceleração plena. Mas temos pilotos guiando bem, um chassi rendendo bem e um motor em evolução, então tudo indica que estamos no rumo certo”, finalizou o responsável pelos motores da Renault.