Por flexibilidade, F1 vai alterar calendário sem aprovação das equipes
Chase Carey, chefe da Fórmula 1, anunciou em nota oficial que a categoria e a FIA poderão mexer no calendário de provas para 2020 sem necessidade de que as equipes concordem. Isso para ajudar na adaptação em um ano complicado após a pandemia de coronavírus
As alterações no calendário da Fórmula 1 para a temporada 2020 não precisarão passar por aprovação das equipes. Foi o que afirmou nesta sexta-feira (20) Chase Carey, o chefe da categoria, em nota oficial.
Segundo o dirigente, o objetivo de F1 e FIA é, com isso, conseguir maior flexibilidade em ajeitar um calendário já prejudicado pela pandemia de coronavírus, com dois GPs cancelados (Australia e Mônaco) e diversos adiados, como China, Holanda e Espanha.
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"Neste momento excepcional e após diversos adiamentos de corridas, e com a unânime decisão de mudar as férias para março e abril, nós e a FIA discutimos com as equipes a necessidade de uma flexibilidade extra para acomodar a temporada assim que a situação do COVID-19 melhorar", diz Carey em nota.
"Na reunião, houve apoio total para os planos de remarcar o maior número de GPs o possível assim que for seguro para tal. A F1 e a FIA trabalharão agora em finalizar um calendário revisado para 2020 e vamos nos consultar com as equipes – mas, como concordado em reunião, o novo calendário não necessiatará de provação formal. Isso nos dará a flexibilidade necessária para começar a temporada no momento certo", concluiu.
No momento, a primeira prova no calendário é a de Baku, o GP do Azerbaijão, que segue marcada para o dia 7 de junho.
Outra mudança importante foi o adiamento do novo regulamento da categoria – antes previsto para 2021, só será oficializado a partir de 2022. O teto orçamentário, porém, já entra em vigor no próximo ano.
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