Peça-chave no mercado de pilotos, Hülkenberg nega saída da Sauber após Hungria: "De onde vem isso?"

Nome de peso no cenário do jogo de transferências para 2014 e apontado como potencial substituto de Räikkönen na Lotus diante de possível transferência do finlandês para a Red Bull, alemão poderia deixar time suíço já após Hungaroring, mas rechaçou: "É bobagem"

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A crise na Sauber pode ser um fator decisivo na movimentação do mercado de pilotos já no restante da temporada 2013 da F1. Tudo porque a equipe conta, no momento, com um dos pilotos mais valorizados do grid atual: Nico Hülkenberg.

 
O jovem alemão, de apenas 25 anos, é tido como uma das principais promessas da categoria e sempre vê seu nome vinculado a possíveis transações para equipes maiores, desde seus tempos de Williams – time pelo qual conquistou a única pole-position de sua carreira, logo em seu ano de estreia, em 2010, no GP do Brasil.
 
Por outro lado, a escuderia suíça, atualmente administrada por Monisha Kaltenborn, fechou parceria com um trio de empresas russas do setor de investimento financeiro para assegurar seu futuro, já que nem mesmo conseguir pagar os salários de seu primeiro piloto a equipe estava conseguindo nesta temporada.
Hülkenberg é nome de peso no mercado de pilotos para 2014 (Foto: Getty Images)
Com isso, o nome de Hülkenberg passou a ser vinculado à Lotus, em possível substituição a Kimi Räikkönen, que pode estar de malas prontas para a Red Bull para ocupar a vaga de Mark Webber. Até mesmo o boato da saída do alemão da equipe de Peter Sauber já imediatamente após do GP da Hungria passou a ganhar força. 
 
Nico, no entanto, negou o rumor. "É bobagem. Eu vi na página do Twitter em que as pessoas escrevem para mim, as pessoas discutindo, e me perguntei: 'De onde vem isso?'", comentou o piloto durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (25), em Hungaroring.
 
O tedesco não negou, porém, que está negociando com outras equipes para 2014. "Estou olhando para todas as opções. Estou falando com pessoas, incluindo a Sauber."
 
Hülkenberg comparou o atual momento de crise da escuderia de Hinwill com o vivido por ele próprio em seus tempos de Williams, logo em sua temporada de estreia – o alemão foi demitido após o GP do Brasil de 2010 e passou 2011 como piloto de testes da Force India.
 
"Na Williams, por muito tempo, eu não sabia da situação. Só no fim da temporada que eu fiquei a par. Estou confortável no meu lugar", afirmou. "Acho que faço um trabalho razoável o suficiente para as pessoas reconhecerem."
 
Por fim, o tedesco, cuja carreira é gerida por Wili Webber – mesmo empresário de Michael Schumacher –, voltou o foco para o GP da Hungria e apostou na evolução da Sauber em Budapeste. "Ainda estamos trabalhando no carro deste ano. Acho que a equipe vai continuar trabalhando no carro, para ganhar performance", explicou. 
 
"Algumas equipes já estão pensando no carro do próximo ano, parcialmente ou totalmente, e talvez por causa disso possamos melhorar. E [há também] os novos pneus", concluiu.

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