Companheiro de Sebastian Vettel por uma temporada, Daniel Ricciardo acredita que a Ferrari vai se beneficiar com a maneira com que o tetracampeão trabalha. O germânico decidiu deixar a Red Bull e assinou um contrato de três anos com a escuderia de Maranello.
“A forma como ele basicamente faz as pessoas trabalharem perto dele é impressionante”, disse Ricciardo. “A forma como ele pede e consegue o quer é impressionante”, seguiu.
Daniel Ricciardo exaltou forma de Sebastian Vettel trabalhar (Foto: Getty Images)
“Nós nunca estamos felizes com os nossos carros e sempre queremos algo melhor deles — e acho que a forma como ele trata isso, ele é meio implacável, mas, ao mesmo tempo, bem justo”, comentou. “Ele tem um bom equilíbrio entre ser sério e olhar o time nos olhos, e dizer o que precisa. Mas ele conquistou o respeito deles agindo dessa forma”, ressaltou.
“Ele não descansa. Ele não vai ficar feliz estando atrás e acho que a forma como ele trata isso é muito boa”, opinou.
Em seu primeiro ano como titular do time dos energéticos, Ricciardo avaliou que aprendeu muito com a forma como Vettel trabalha.
“A mensagem é que os caras legais nem sempre vencem. Eles vencem algumas vezes, mas não sempre — então sempre têm momentos em que você precisa de uma postura implacável”, ponderou. “Este ano eu percebi um pouco isso: ainda sendo respeitoso com as pessoas com quem trabalho e o meu ambiente, mas assumi o controle das coisas que quero e que quero acreditar”, continuou.
“Você precisa disso, do contrário, é fácil ser empurrado e isso é verdade para qualquer forma de esporte ou vida. Acho que é importante fazer tudo com respeito, ser forte e, se você acredita em alguma coisa, é melhor você defender isso”, avaliou.
Na visão de Ricciardo, Vettel logo conseguirá entender quais são os problemas da Ferrari e não vai se deixar abalar pela performance da equipe.
“Não acho que esteja procurando um choque, mas um desafio — isso é certo. Ele está com a Red Bull há muito mais tempo que eu, desde pequeno, uns 15 anos ou alguma loucura assim”, ressaltou. “Mas é como qualquer desafio: ele vai se adaptar e vai conseguir. Acho que ele vai se sentir estranho no primeiro teste, mas até Melbourne tudo vai parecer bem normal”, concluiu.
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