Palco de grandes decisões, Japão tem história marcada por coroação de Senna e Piquet e trágico acidente de Bianchi

As quatro decisões de título mundial que envolveram Ayrton Senna tiveram Suzuka como palco. O lendário circuito japonês também foi o cenário do tricampeonato de Nelson Piquet, que nem precisou disputar a corrida para comemorar a conquista. O fato mais recente, porém, remete a lembranças tristes com o acidente fatal de Jules Bianchi. Essas e tantas outras histórias fazem parte do GP do Japão, que terá sua 31ª edição no próximo fim de semana

Quando o apaixonado por F1 fala sobre o GP do Japão, talvez as principais lembranças, sobretudo quanto aos brasileiros, remetem aos três títulos conquistados por Ayrton Senna em Suzuka, a polêmica decisão de 1989, favorável ao ‘Professor’ Alain Prost, ou mesmo ao tri obtido por Nelson Piquet, que nem precisou correr a prova para faturar a taça em 1987. De fato, o GP do Japão traz grandes histórias e decisões ao longo dos seus 30 anos de existência. Desde o início de sua passagem pela F1, em 1976, tem sido assim. Mas sua última lembrança é das mais tristes, já que Jules Bianchi sofreu o grave acidente que acabou por tirar sua vida no fim da chuvosa corrida disputada ano passado.

Praticamente desde sempre, o evento na Terra do Sol Nascente ficava entre os últimos do calendário, e isso era determinante para que as decisões de título, na maior parte das vezes, fossem concluídas no Japão. Em algumas oportunidades, porém, não foi assim, sobretudo em 1992 e 1993, quando a Williams sobrou e levou seus pilotos, Nigel Mansell e Prost, respectivamente, a conquistarem os títulos por antecipação.

Em Suzuka, Michael Schumacher quebrou o jejum de 21 anos sem títulos da Ferrari (Foto: McLaren)

Em 1994, uma vitória consagradora de Damon Hill debaixo de um dilúvio em Suzuka adiou a definição do título para Adelaide, na Austrália, sendo conquistado de forma polêmica por Michael Schumacher. Seis anos depois, o alemão escreveu uma página marcante na história da Ferrari ao finalmente quebrar o jejum de mais de 20 anos sem título da fábrica italiana e começar a empreender uma sequência arrebatadora de cinco títulos em cinco anos vestindo o vermelho de Maranello.

Não à toa, Schumacher é o maior vencedor do GP do Japão, tendo vencido a prova por seis vezes. O heptacampeão ocupa a ponta sendo seguido pelo compatriota Sebastian Vettel, com quatro triunfos. Ayrton Senna, que até hoje desperta paixões nos fanáticos torcedores japoneses, tem duas conquistas, enquanto Nelson Piquet ostenta uma vitória, na última dobradinha brasileira da F1, em 21 de outubro de 1990. Entre as equipes, a McLaren já venceu nove vezes, contra sete da Ferrari.

A seguir, relembre um pouco da história marcante do GP do Japão de F1:

O primeiro GP; a primeira decisão

Já se vão quase 40 anos de uma decisão épica que marcou a rivalidade entre os gigantes James Hunt e Niki Lauda, que inspirou o filme ‘Rush’. Em 1976, a F1 chegava pela primeira vez ao Japão, aos pés do Monte Fuji. Aquele foi um ano intenso para os dois personagens em questão e, por que não, para a própria F1, que viveu sob o risco de perder Lauda, que driblou a morte depois do pavoroso acidente em Nürburgring para, 40 dias depois, voltar ao volante do seu Ferrari e lutar pelo título.

Lauda e Hunt chegaram a Fuji para a decisão do título de 1976 com o austríaco liderando o certame com 68 pontos, contra 65 do piloto da McLaren, que vinha de vitória em Watkins Glen duas semanas antes. Mas para garantir o título, Hunt tinha de vencer ou então torcer para Lauda abandonar a disputa no Japão.

Lauda abandonou a luta pelo título em Fuji. Taça ficou com James Hunt (Foto: Forix)

Entretanto, o fim de semana em Fuji foi marcado pelas fortes chuvas, que tornavam a pista, desconhecida para os pilotos, ainda mais perigosa. Muitos competidores tornaram pública a vontade de que a corrida fosse cancelada. Mas os organizadores do evento decidiram ir adiante com a largada depois de um período de adiamento.

De fato, a corrida foi adiante, mas alguns pilotos voluntariamente abandonaram, como Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Larry Perkins e o próprio Niki Lauda. A decisão surpreendeu porque, ao abrir mão da corrida, o austríaco também abriu mão do título, que ficou mesmo para Hunt, terceiro colocado em Fuji. “A minha vida vale mais do que um título”, declarou Lauda ao justificar sua decisão.

Tragédia em Fuji

O segundo GP do Japão foi marcado por duas mortes. A corrida, que fechou a temporada 1977 do Mundial de F1, tinha a estreia de Gilles Villeneuve pela Ferrari. O canadense fazia apenas seu segundo GP na categoria, mas já mostrava seu ímpeto. Porém, em Fuji, acabou por ser fatal.

Na quinta volta da prova, Villeneuve disputava com Ronnie Peterson a 14ª posição. No fim da reta, ao tentar ultrapassar a lendária Tyrrell de seis rodas do sueco, Gilles acertou a traseira do carro de Peterson e decolou com sua Ferrari. O carro vermelho foi em direção ao público que estava no fim do trecho. Um espectador e um fotógrafo morreram na hora.

Apesar do trágico incidente, a corrida seguiu seu curso normalmente e representou a última vitória de James Hunt na F1.

O tri de Nelsão

Em 30 de outubro de 1987, Nigel Mansell guiava sua Williams Honda FW11B de maneira alucinada e lutava como um leão — honrando o apelido — para tentar conquistar a pole-position do GP do Japão. Era a chave para reduzir a diferença de 12 pontos que o separava do líder do campeonato, companheiro de equipe e, talvez, maior rival na carreira: Nelson Piquet. Contudo, após escapar na sequência de S do circuito japonês, o britânico rodou e bateu muito forte na barreira de pneus, quase chegando a capotar.

Acidente de Mansell antecipou conquista do título de Nelson Piquet em 1987 (Foto: Forix)

Sem condições de correr no domingo — ainda que uma lenda da F1 na época dizia que Dr. Sid Watkins o liberou para disputar a prova —, Mansell deixou definitivamente a luta pelo título, que ficou com Piquet. ‘Nelsão’, assim, transformava-se no primeiro brasileiro a ser tricampeão mundial de F1 e triunfava diante de um ambiente extremamente tenso na Williams, que tinha clara preferência para que o britânico Mansell chegasse ao título.

O fim de semana do GP do Japão daquele ano foi, no fim das contas, o desfecho de uma das maiores rivalidades da F1 moderna.

Senna x Prost – ato I: a ‘remontada’ heroica de Ayrton

A vitória de Alain Prost no GP da Espanha de 1988, o antepenúltimo do calendário, o colocou na frente do Mundial de F1 daquele ano, com cinco pontos de vantagem para Ayrton Senna. Mas o brasileiro, por ter terminado a prova em Jerez em quarto, listou este resultado, além do sexto lugar em Portugal, como os ‘descartáveis’. Prost, por sua vez, teria a descartar 12 pontos antes do GP do Japão.

De modo que, para que Prost adiasse a luta pelo título até o GP da Austrália, em Adelaide, era preciso vencer. Senna, se terminasse à frente do ‘Professor’ em sua primeira temporada na McLaren, conquistaria seu primeiro título mundial.

Senna, ‘Rei das Poles’, se garantiu na posição de honra em Suzuka, liderando a primeira fila da McLaren. Mas o brasileiro não conseguiu fazer valer a primazia de largar na frente porque, ao acender da luz verde, sua McLaren não conseguiu engatar. Prost pulou na ponta, enquanto Senna despencou para 16º. O que se viu daí em diante foi uma das reações mais espetaculares da F1 em todos os tempos.

Na quarta volta, Ayrton já ocupava a quarta colocação. Lá na frente, Prost tinha dificuldades para sustentar a liderança diante da pressão da March do ótimo Ivan Capelli, que chegou a assumir a liderança por alguns metros, antes de o francês reassumir a ponta. Senna ganhou a posição da Benetton de Thierry Boutsen e, com o abandono de Capelli, partiu para cima de Prost.

E aí, na volta 28, Senna finalmente fez a ultrapassagem, ganhou a liderança de Prost e partiu para uma vitória redentora, que lhe transformou no terceiro brasileiro campeão mundial de F1.

Senna x Prost – ato II: a ‘fechada’ de Alain e o título polêmico

Derrotado por Senna em 1988, Alain Prost, bem mais experiente que o brasileiro, queria dar o troco no ano seguinte. Na condição de campeão do mundo, Ayrton quebrou um ‘acordo’ de não-agressão com Prost no GP de San Marino, deflagrando uma ‘guerra civil’ na McLaren. O ápice da batalha foi no GP do Japão.

Mas naquele ano, diferente de 1988, Prost estava em melhor forma. Senna abandonou o GP do Brasil, mas enfileirou uma sequência de três vitórias, mas o ‘Professor’ foi mais regular. Ayrton, depois a vitória no México, ficou nada menos que quatro corridas sem pontuar, e Prost tirou proveito disso ao abrir boa vantagem. O brasileiro ainda venceu três provas depois disso: Alemanha, Bélgica e Espanha, em Jerez.

Prost bate em Senna na entrada da chicane Casio em Suzuka. Título ficou com o francês (Foto: LAT Photographic/Forix)

Entretanto, mesmo depois do triunfo na Andaluzia, Ayrton tinha 60 pontos, contra 76 de Prost. Assim, era vencer ou vencer para Senna em Suzuka. Um abandono do brasileiro matematicamente, mesmo com os descartes, garantiria o tri de Prost.

Em Suzuka, Senna largou na pole, mas foi superado em seguida por Prost. As duas McLaren tinham um ritmo muito parecido, de modo que qualquer um dos dois poderia vencer. Na volta 47, depois de muito ameaçar, Senna ficou muito perto de Prost e, depois de passar pela 130R na cola do francês, emparelhou na chicane Casio para fazer a ultrapassagem, quando foi fechado pelo rival.

Os dois ficaram ali parados. Prost desceu do carro, enquanto Senna, desesperado, pediu para os fiscais de pista empurrarem seu carro. E assim foi. Mas Ayrton, com a asa dianteira danificada, cortou a chicane e voltou para a pista. Ainda deu tempo para voltar aos boxes, trocar a peça e retornar a pista. No mesmo trecho onde foi fechado por Prost, Senna ultrapassou Alessandro Nannini, da Benetton, e partiu para uma grande vitória, na raça.

Mas ao fim da corrida, a vitória de Senna foi cassada pelos comissários de prova pela irregularidade ao cortar a chicane. Nannini herdou a vitória e Prost comemorou o tri.

Senna x Prost – ato III: a vingança de Ayrton

Depois do título de 1989, Prost rumou de mala e cuida para a Ferrari, onde passou a ter a prioridade da equipe para brigar pra valer com Senna mais uma vez. Mas o brasileiro estava em melhor forma ao longo de toda a temporada. E ao chegar em Suzuka, era Prost quem tinha de vencer ou vencer se quisesse manter vivas as esperanças de chegar ao tetra.

Como de costume, Senna garantiu a pole no GP do Japão, mas criticou sua posição no alinhamento do grid, na sujeira, o que favorecia Prost, o segundo colocado. O temor do piloto da McLaren se confirmou na largada, com o francês saindo na frente. Aí, Ayrton pôs em plano seu plano de vingança e acertou a Ferrari de Prost na entrada da primeira curva. Fim de prova para os dois e, desta vez, a taça ficava com Senna, bicampeão mundial de F1.

A última dobradinha brasileira da F1

A batida entre Senna e Prost na primeira curva deixou a prova nas mãos de Gerhard Berger, que vinha logo atrás. Mas o austríaco ficou para trás tão logo abriu a segunda volta, e a liderança foi assumida pela Ferrari de Nigel Mansell, seguido por Nelson Piquet e Roberto Moreno.

Mansell liderou com certa tranquilidade até a volta 26, quando uma falha no eixo de transmissão da Ferrari o levou a abandonar. Aí, Piquet tomou a frente, seguido por Moreno, seu companheiro de Benetton. E assim, até ao fim das 53 voltas, os brasileiros confirmaram suas colocações. Amigos desde os tempos de Brasília, Nelsão e o ‘Baixo’ comemoraram a última dobradinha brasileira na F1. O pódio foi completado pelo piloto da casa, Aguri Suzuki.

Há 25 anos, Moreno e Piquet formavam a última dobradinha brasileira na F1 (Foto: Forix)

A consagração de Senna

Assim como em 1987, Nigel Mansell chegava a Suzuka na luta pelo título contra um brasileiro. Em 1991, a Williams estava melhor a cada corrida com seu FW14, mas Senna tinha um desempenho mais consistente ao longo da temporada, e por isso chegou ao Japão em plenas condições de chegar ao tri. As chances do ‘Leão’ eram poucas, já que sua desvantagem para o brasileiro era de 16 pontos.

Bastava a Senna terminar o GP do Japão à frente de Mansell para comemorar o tri. Berger largou na frente, seguido por Ayrton. O brasileiro só tinha de marcar Mansell e correr para o abraço. Na abertura da nona volta, o ‘Red Five’ perdeu o controle da sua Williams na entrada da curva 1 e ficou atolado na caixa de brita. Sem precisar completar a corrida, Senna já era tricampeão mundial.

Ao fim da prova, Senna liderava, mas na última volta, em narração eternizada por Galvão Bueno, o brasileiro abriu para o velho amigo Berger vencer em Suzuka.

O filho de campeão que virou campeão

Damon Hill, então postulante ao título mundial em 1994 contra Michael Schumacher, adiou a luta pelo título para Adelaide depois de vencer, de forma brilhante, a corrida em Suzuka debaixo de muita chuva. Foi uma das grandes exibições da carreira do britânico, que viveria outro grande momento no circuito britânico dois anos depois.

O GP do Japão fechou a temporada de 1996. Na prova anterior, em Portugal, Jacques Villeneuve venceu, com Hill em segundo, e reduziu a diferença em relação ao britânico para nove pontos. Ou seja, o canadense tinha de vencer em Suzuka e torcer para Hill abandonar se quisesse ser campeão no seu ano de estreia na F1. Mas deu tudo errado para Villeneuve. Após um pit-stop da Williams, o piloto perdeu uma roda do seu carro e abandonou a prova, que acabou por coroar Hill como campeão do mundo, igualando o feito do seu pai, Graham Hill.

Finalmente, o fim da seca da Ferrari

Demorou eternos 21 anos para que a Ferrari soltasse novamente o grito de campeão. Michael Schumacher, contratado a peso de ouro da Benetton a partir de 1996, levou um bom tempo para liderar um projeto que seria o grande vitorioso do começo da década passada. E o período vencedor teve início justamente com o título conquistado em Suzuka no ano 2000.

Schumacher travava grande rivalidade com Mika Häkkinen, da McLaren. O finlandês não dava sossego para o alemão. Mas Michael soube dominar a prova ao adotar a estratégia correta e imprimir o melhor ritmo antes de parar para trocar pneus e reabastecer. Assim, nove anos depois de Senna, o mundo conhecia um novo tricampeão mundial. E para a grande festa dos fanáticos tifosi, a Ferrari voltava a comemorar um título na F1.

A melhor corrida da carreira de Kimi

Kimi Räikkönen foi absolutamente soberbo no GP do Japão de 2005. Com uma pilotagem aguerrida, o finlandês, então na McLaren, guiou como campeão e imprimiu uma das grandes reações já vistas na F1 na última década.

Kimi Räikkönen arma o bote para ultrapassar Giancarlo Fisichella e vencer em 2005 (Foto: Daimler)

O finlandês enfrentou uma quebra de motor no sábado, dia do treino classificatório, e por isso teve de partir do 17º lugar no grid. A pole-position ficou com a Toyota de Ralf Schumacher, enquanto Giancarlo Fisichella, de Renault, completou a primeira fila. Mas lá atrás, era Kimi quem dava o show.

Com uma estratégia perfeita ao retardar ao máximo seus pit-stops, Räikkönen conseguiu evoluir e galgar posições no pelotão. O finlandês travou grande duelo com Fisichella e, na última volta, fez a ultrapassagem na curva 1, garantindo uma incrível vitória em Suzuka.

O mais jovem bicampeão

Depois de faturar seu primeiro título mundial na última corrida do ano, em Abu Dhabi, na temporada 2010, 2011 foi muito mais tranquilo para Sebastian Vettel, que garantiu o bicampeonato com nada menos que quatro corridas de antecipação. Na configuração daquela temporada, mais parecida com a atual, o GP do Japão foi o 15º do ano, e Seb sequer precisou vencer para confirmar a conquista.

Sebastian Vettel sacramenta domínio em 2011 e vira bicampeão mais jovem da F1 em Suzuka (Foto: Getty Images/Red Bull)

Não foi lá uma corrida das mais empolgantes, mas o terceiro lugar foi o suficiente para Vettel garantir a conquista aos 24 anos, três meses e seis dias, virando assim o mais jovem bicampeão da história da F1. A prova foi vencida por Jenson Button, enquanto Fernando Alonso cruzou a linha de chegada em segundo lugar.

Em Suzuka, a F1 volta a se encontrar com a morte

A infeliz sequência que culminou com o acidente fatal de Jules Bianchi ainda está na retina. O clima era dos mais instáveis na região de Suzuka devido à passagem do tufão Phanfone. A previsão era que o fenômeno climatológico atingisse em cheio o circuito na tarde de domingo, de modo que houve discussões para que a corrida fosse antecipada para o fim da manhã, o que não aconteceu. Bernie Ecclestone foi um dos que foram contrários à proposta.

A prova foi levada a cabo normalmente, no horário previsto. Debaixo de um temporal, os pilotos largaram para o 30º GP do Japão da história. A prova seguia seu curso normalmente, com poucos incidentes, até que, na volta 41, a Sauber de Adrian Sutil ficou parada na curva Dunlop depois de aquaplanar. Um guindaste entrou naquele trecho para remover o carro #99. Enquanto isso, a prova seguiu normalmente, com aquele trecho sinalizado com bandeira amarela.

O gravíssimo acidente sofrido em Suzuka no ano passado foi fatal para Jules Bianchi (Foto: AFP)

Na volta seguinte, foi a vez de Bianchi aquaplanar. Ao perder o controle da sua Marussia, o francês não conseguiu frear o carro, que teve a infelicidade de acertar em cheio o guindaste que resgatava a Sauber de Sutil. Jules sofreu lesão axonal difusa com extrema desaceleração, o que culminou com sua morte precoce nove meses depois, em Nice, sua cidade-natal. Um desperdício para um esporte que ainda chora seu adeus.

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