Opinião GP: Mercedes acerta na ‘tática das punições’. E Hamilton mostra sorte de tetracampeão ao evitar virada de Rosberg

Lewis Hamilton exibiu toda a sorte de campeão neste fim de semana em Spa-Francorchamps, depois de largar em 21º e chegar em terceiro, minimizando os prejuízos na disputa pelo título com Nico Rosberg. Apesar do revés, o inglês foi paciente em sua recuperação, comprovando também o acerto da Mercedes em escolher a Bélgica para efetuar as mudanças nas unidades de potência. Assim, Nico Rosberg não teve sequer chance de tirar uma vantagem maior do revés do adversário

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HAVIA UMA DÚVIDA nas garagens da Mercedes antes do intervalo das férias. Uma equação delicada que os estrategistas alemães vinham tentando decifrar: que pista do calendário seria a mais adequada para efetuar as mudanças necessárias na unidade de potência do carro de Lewis Hamilton, sem comprometer demais suas ambições pelo título. O líder do campeonato também já vinha convivendo com a expectativa do revés, por isso não se mostrou tão confiante quando abriu 19 pontos de vantagem na liderança. E por uma simples razão: a punição anunciada pelas inevitáveis mudanças no motor seria completamente aproveitada pelo rival Nico Rosberg na batalha que ambos travam uma vez mais pela taça em 2016. Quer dizer, diante do enorme domínio prateado, seria quase impossível pensar em uma derrota de Rosberg qualquer que fosse a pista. Assim, a tática era a de apenas tentar minimizar os prejuízos. 
 
O que acontece é que Hamilton sofreu com a confiabilidade dos motores prateados no início da temporada, com quebras e diversas alterações dos elementos do motor. Daí que o limite para o uso das peças chegou mais rápido do que o originalmente planejado, e isso fez a Mercedes repensar suas táticas. 
 
Na real, Lewis vinha usando seu quinto turbo e a quinta MGU-H – com o limite esgotado, a primeira troca implicaria na perda de dez posições no grid e assim por diante. Então, a Mercedes esperou as férias e decidiu promover todas as mudanças em Spa-Francorchamps. E a opção pelo icônico circuito foi clara: um traçado veloz e cheio de pontos de ultrapassagem tornaria a vida de Hamilton um pouco mais fácil. Além disso, sendo a prova de abertura da segunda parte da temporada também daria a chance de uma recuperação mais tranquila para as etapas seguintes.
Lewis Hamilton trocou três vezes de motor (Foto: Beto Issa)

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Só que a Mercedes não se ateve apenas aos componentes que necessitavam de uma troca imediata. A esquadra de Stuttgart pensou em todos os cenários possíveis e chegou a mudar três vezes a unidade de potência, acumulando quase 60 posições no grid em punição. A inteligente medida foi para garantir o máximo possível de elementos novos do motor para Hamilton e evitar assim novas trocas e, consequentemente, novas punições até o fim da temporada, assegurando a condição de igualdade na disputa pelo campeonato.
 
Dessa forma, o tricampeão teve de alinhar seu carro na 21ª colocação do grid, tendo apenas Fernando Alonso, também acometido com alterações no motor, como companhia na última fila do grid. Sem afobação, o britânico apenas se manteve longe dos tumultuadas da primeira volta — e foram muitas, como o toque entre as duas Ferrari, a batida entre Pascal Wehrlein e Jenson Button, além do furo do pneu de Carlos Sainz — e pacientemente foi jogando suas cartas. Escalando o pelotão com calma. 
 
Enquanto isso, Nico Rosberg fazia o que se esperava dele. Largou bem da pole-position e se mandou na frente, totalmente alheio ao se passava atrás de si. Mas o que se passou atrás a acabou também por deixá-lo de mãos atadas na briga com Lewis.
 
O momento decisivo foi o sério acidente sofrido por Kevin Magnussen na sexta volta. A batida na saída da Eau Rouge foi tão violenta que, além de destruir a Renault e causar um corte no piloto, também acabou com a mureta de proteção. A prova, assim, foi interrompida. 
 
Quando os carros entraram nos pits durante a bandeira vermelha, veio a surpresa: Hamilton já estava em quinto. E tratou de aproveitar todas os incidentes. A Mercedes seguiu com uma estratégia para fazê-lo ganhar colocações – ainda que o próprio tenha questionado em dado momento da prova. Ainda assim, a equipe o colocou em posição de continuar o caminho, que antes parecia improvável, ao pódio. 
Nico Rosberg, Lewis Hamilton e a festa na Mercedes (Foto: Beto Issa/Grande Prêmio)
Hamilton foi competente o bastante para se manter afastado dos problemas, evitando assim a virada do colega de Mercedes no campeonato. Mas também contou com a sorte, a chamada 'sorte de campeão'. Neste caso, talvez tetracampeão. Em um dia em que a corrida se desenhava difícil e a zona de pontos era apenas a meta, Lewis chegou a vislumbrar com a vitória. Foi ao pódio e se manteve líder.
 
"No momento da bandeira vermelha, eu estava em quinto, o que era ótimo. Eu cheguei a pensar na vitória, mas me fiz consciente de que a diferença para Nico ainda era grande. E ele estava no modo de 'passeio no parque'. Mas se alguém me perguntasse se estava tudo bem perder dez pontos e ter de trocar três motores, eu aceitaria", disse o inglês no fim do dia.

Rosberg, por sua vez, reconheceu o desempenho do rival. E disse que foi "impressionante". O alemão também se surpreendeu com a recuperação de Hamilton. 

 
"É legal vencer numa pista lendária. Claro que Lewis não estava por perto, então foi bem menos difícil e tudo saiu como planejado para mim", acrescentou.
 
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O pódio de Hamilton representa muito mais do só uma inteligente recuperação. O pódio também revelou o acerto da Mercedes com relação à ‘tática das punições’. A paciência da equipe foi recompensada. E o único que nada pode fazer neste cenário foi Rosberg.
 
A punição, os incidentes durante a corrida e a grande performance de Lewis neutralizaram qualquer sabor de vitória. É claro que a diferença agora é de nove pontos, ainda restam oito provas para o fim do campeonato, e Nico tem um grande carro nas mãos, mas a 'sorte de campeão' costuma ser muito cruel com aqueles que a combatem. Esse parece ser o caso aqui. De novo.

Opinião GP é o editorial do GRANDE PRÊMIO que expressa a visão dos jornalistas do site sobre um assunto de destaque, uma corrida específica ou o apanhado do fim de semana de automobilismo.

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