Newey vê Vettel aprendendo constantemente e diz: "É difícil encontrar brecha na armadura dele"

Projetista da Red Bull, Adrian Newey avaliou que as criticas feitas à Sebastian Vettel no passado não mais fazem justiça ao germânico. Newey destacou que o tetracampeão está constantemente aprendendo e é difícil encontrar alguma falha no piloto

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Ainda extasiado pela conquista do tetracampeonato, Adrian Newey não se preocupa em esconder sua admiração por Sebastian Vettel. De acordo com o projetista da Red Bull, o piloto desenvolveu seu talento a tal ponto que é difícil encontrar uma falha. 
 
Com uma vitória no GP da Índia – a décima da temporada – Vettel conquistou seu quarto título na F1, entrando, definitivamente, para a lista dos melhores do Mundial.
Sebastian Vettel celebra título com abraco em Adrian Newey e Christian Horner (Foto: Red Bull/Getty Images)
“Sua pilotagem foi de muito talentosa, mas, às vezes, um pouco crua, digamos que em 2009, para muito bem arredondada”, disse Newey. “Ocasionalmente, você poderia criticá-lo, em 2009 e 2010, por executar manobras mal planejadas e, portanto, se acidentar. E, possivelmente, você poderia criticá-lo por não ser capaz de ultrapassar, já que muitas pessoas achavam que se ele não saísse da pole e não controlasse a corrida desde então, ele não era tão bom”, comentou.
 
“Mas acho, realmente, que você não pode mais fazer essas criticas”, afirmou. “É realmente difícil encontrar uma brecha na armadura dele”, apontou. 
 
Newey, que trabalhou com nomes como Alain Prost, Ayrton Senna e Nigel Mansell, afirmou que é difícil fazer uma comparação esses pilotos, mas destacou que a capacidade de aprendizado é uma característica comum a todos eles. 
 
“Muitas pessoas me pediram para comparar os pilotos com quem tive sorte o bastante de trabalhar e é totalmente injusto compará-los”, frisou. “Uma coisa que eles compartilham é que eles têm a habilidade de guiar e processar ao mesmo tempo.” 
 
“Eles também têm uma memória incrível depois que saem do carro”, falou. “Acho que isso significa que eles podem pilotar enquanto consideram e planejam o que vão fazer a seguir. Aí eles saem do carro e continuam a aprender e analisar o que aconteceu na corrida”, continuou Newey.
 
“Você vê isso com Sebastian o tempo todo – você tem a impressão de que toda vez que ele entra no carro, ele entra com um pouco mais de conhecimento que adquiriu na vez anterior”, concluiu. 
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