Nasr elogia pneus utilizados na Rússia e indica que pode ser caminho certo para Pirelli seguir em 2017

Felipe Nasr também entrou na dança dos palpites sobre o que a Pirelli pode fazer a partir de 2017, quando estreia uma nova raça de pneus. Segundo o novato da Sauber, algo no caminho do que se encontrou no GP da Rússia é promissor

Já que todo mundo tem certas opiniões sobre como os pneus que a Pirelli vai fornecer para a F1 a partir de 2017 devem ser, Felipe Nasr também deu a sua. Para o novato da Sauber, compostos com mais durabilidade – parecidos com o que aconteceu na Rússia – seriam ideais.
 
A explicação de Nasr é até bem compreensível – pneus mais duráveis permitiriam que os pilotos passassem mais parte das corridas em potência máxima e forçando ao limite. Em Sóchi, dez dias atrás, por um erro de cálculo da Pirelli, foi assim. 
 
"A Rússia foi diferente das outras pistas. Foi intenso. Estava forçando da primeira volta até o fim. Não houve gerenciamento de pneus. É por isso que houve mais casos de desgaste no resto dos carros – freios, motores. Os pilotos estavam forçando no limite. Gostei disso. Foi realmente divertido", disse.
 
"Então eu seria a favor de mais aderência e de ter ritmo mais rápido durante a corrida para podermos acelerar. Se há degradação na corrida, então exige mais inteligência, mas pode forçar mais. Eu gostaria de ir nessa direção. Claro que a ideia de ter de controlar os pneus um pouco é uma coisa boa, é bom ter isso", seguiu.
Nasr gostou dos pneus (Foto: AP)
É bom lembrar que a Pirelli fabricará uma nova leva de compostos para o triênio 2017/19, para o qual tem um acordo com a F1 que precisa apenas passar pelo Conselho Mundial de Esporte a Motor para ser oficial.
 
Enquanto pneus não devem ser um fator tão grande de problemas para Nasr nos Estados Unidos, os freios, maior incômodo do brasileiro durante a temporada, voltam a ser uma questão. Durante o ano, a Sauber tem mudado os freios em seu carro entre Brembo e Carbon Industrie. Nasr falou que usou os da CI na Rússia, mas prefere os da Brembo.
 
"Eu corri com a CI na Rússia, porque todas as vezes que vamos até uma pista que precisa de muita energia nos freios, como Sochi, aprendemos dos últimos eventos que é melhor usá-los. Brembo funciona se tiver o resfriamento correto, mas com o pacote que temos, não podemos ter mais resfriamento, por isso optamos pelo CI", encerrou.
 
O GP russo foi até que bastante bom para Nasr, que terminou com o sexto lugar.
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