Na chuva ou no seco, Hamilton prova que vive auge da forma na F1. E parte rumo à liderança da temporada em Monza

Mesmo em meio à loteria que tornou a definição do grid de largada em Monza totalmente imprevisível, Lewis Hamilton mostrou ao mundo que é o melhor piloto da F1 na atualidade. A incrível pole-position conquistada nesta tarde, diante de condições críticas de pista, novamente o britânico andou no fio da navalha e fez novamente história na F1. Agora, Lewis tem totais condições de fechar o fim de semana não só no topo do pódio, mas também na ponta do Mundial pela primeira vez em 2017

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É impossível não exaltar os feitos de Lewis Hamilton na F1. A quebra do recorde histórico de poles, que o britânico compartilhava com Michael Schumacher até superá-lo na caótica tarde deste sábado (2) representou mais um passo na sua afirmação como um dos maiores pilotos da história. E ainda que alguém possa dizer que Hamilton só chegou onde chegou por contar com o melhor carro do grid já há algum tempo, as marcas são superlativas e seu talento é singular. 

 
Hamilton superou condições críticas e uma tempestade no Q3 para não apenas se colocar como novo recordista de poles do Mundial, mas também reafirmar o auge da carreira. No seco ou no molhado, e ainda com o grau de confiança elevado em razão dos grandes resultados recentes, o tricampeão agora parte para mais uma conquista importante no fim de semana: o topo da temporada 2017, posição em que Lewis jamais esteve até agora, com 12 corridas já disputadas.
 
Por tudo o que fez até agora no fim de semana, fosse qual fosse a condição da pista, Hamilton mostrou que está sobrando em Monza. Daí ser razoavelmente lógico apontá-lo como grande favorito à vitória no domingo. Largando apenas da sexta posição, o máximo que dá para se esperar de Sebastian Vettel na sua corrida em casa é um pódio. Que seria uma forma de minimizar os prejuízos, como os pilotos costumam dizer.

Hamilton destacou dois fatores distintos: o feito histórico e todo o risco que correu para alcançar a meta de faturar a pole. “É muito difícil encontrar palavras para explicar como eu me sinto, estou tentando definir. Foi um dia épico, eu me sinto verdadeiramente abençoado. As Red Bull deram muito trabalho para lutar pela pole hoje, então sou muito grato. O clima obviamente foi incrivelmente difícil para todos nós. Que dia chegar aqui, neste país incrível, com o clima britânico, e ser desafiado enormemente. Foi muito difícil lá fora, era muito fácil cometer erros, é sempre assim quando chove. A penúltima volta foi ok no começo, mas então recuei e esperava poder ter mais uma volta. Havia muita pressão, poderia haver uma bandeira vermelha, uma bandeira amarela. Foi muito arriscado, mas dei tudo de mim", disse. 

No auge, Lewis Hamilton brilhou e fez história neste sábado. Agora, caminha rumo ao topo da temporada (Foto: Mercedes)

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Mas há um fator que certamente vai ser determinante na corrida: a largada. Hamilton vai ter de contar o ímpeto de dois pilotos que nunca largaram tão à frente antes na F1: Lance Stroll em segundo e Esteban Ocon logo atrás. 

 
Uma atenuante é que as equipes dos jovens, Williams e Force India, respectivamente, são clientes da Mercedes, de forma que não é de se duvidar que Toto Wolff tenha feito seus contatos para procurar garantir a Lewis uma largada sem tanta dor de cabeça. Mas quando se põe a balaclava e o capacete, a história é diferente. Fato é que Hamilton só tem a tarefa de largar bem e escapar de qualquer dizia. Daí em diante, se nada acontecer de errado, é disparar na ponta e partir para o abraço.

Bottas reportou que não conseguiu a mesma performance do companheiro de equipe porque, diferente de Lewis, não encontrou a melhor aderência com os pneus de chuva. Mas, no fim das contas, largar em quarto até que não vai ser ruim para o finlandês. “Hoje foi um dia complicado. No fim das contas, não consegui fazer o pneu de chuva funcionar. Paramos para colocar um novo jogo, tentei fazer mais uma volta rápida, mas não encontrei aderência alguma", pontuou.

Mesmo largando em sexto, Sebastian Vettel está confiante para a corrida (Foto: Beto Issa)

"Inicialmente, em algumas partes da classificação, nós estávamos com tudo funcionando bem, mas estava no limite com a temperatura dos pneus. Depois que choveu mais, não consegui deixar os pneus aquecidos o bastante. Mas com as punições imposta aos carros da Red Bull, vou largar em quarto, o que não é tão ruim. O bom é que vamos estar à frente da Ferrari com os dois carros. Vamos ter uma longa corrida pela frente amanhã. Por sorte, vai estar seco”, complementou o #77.

 
Mesmo com a força do motor Mercedes — especificação anterior à usada pela Williams, o que foi motivo de queixas da Force India —, em teoria Ocon e Stroll devem ser superados por Bottas com alguma facilidade, deixando toda a confusão para Vettel. Se conseguir se desvencilhar dos dois imberbes em pouco tempo, Seb vai poder até mesmo lutar com Bottas pelo segundo lugar. Kimi Räikkönen, claro, não deve opor a menor resistência. A confiança do alemão está toda no que vai ser possível fazer neste domingo. “Há algumas coisas que precisamos verificar e analisar. Alguma coisa não funcionou. Temos um bom carro, então ninguém precisa ficar com medo. Amanhã, vamos tentar crescer e, além do mais, é possível passar aqui”, explicou.
 
Todo o caos visto neste sábado não vai se repetir no domingo. A previsão do tempo indica céu nublado, mas sem chance de chuva durante a corrida. Então o GP da Itália deve ser uma prova normal e bastante rápida, não passando de 1h10min de duração. É a mais rápida do calendário.
Lance Stroll encaixou enorme volta e, após a punição a Verstappen e Ricciardo, vai largar em segundo (Foto: Beto Issa)
Seja como for, é preciso ressaltar alguns pontos na esteira da classificação em Monza. Primeiro, palmas para o apaixonado público italiano que, em sua maioria, não arredou o pé e enfrentou mais de três horas de chuva na lomba — em que pese a segurança ser uma prioridade da F1, a FIA pecou e tratou tudo com excesso de zelo. Mas valeu a pena a espera. O espetáculo proporcionado pelos pilotos, sobretudo no Q3, foi sensacional.
 

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Destaque para alguns dos grandes nomes da sessão: a Red Bull, como se esperava, andou muito bem na chuva com seus dois pilotos, que só não vão largar em melhores colocações por conta das punições, ridículas, por troca de componentes de motor e câmbio. Mas Max Verstappen e Daniel Ricciardo estão ali, no rol dos melhores.

“A classificação hoje foi positiva e fiquei feliz. Estar em segundo, claro, foi uma bela surpresa no molhado. Adoro isso. No Q1 e no Q2, foi bem difícil com a escolha dos pneus, já que parecia que os intermediários jamais funcionariam tão bem. No Q3, com os pneus de chuva, não tinha muita aderência, estava escorregando muito e nunca fiquei muito confortável. Minha última volta não foi tão ruim, não foi perfeita, mas o segundo lugar foi um bom resultado para nós. Espero que possamos ultrapassar, avançar às primeiras posições, e acho que, realisticamente, a meta vai ser estar em quinto ou sexto”, afirmou o holandês, feliz com o que conseguiu nesta tarde.

Por outro lado, Ricciardo lamentou as punições e disse que seria muito melhor se fosse possível largar da terceira posição no grid. “Seria uma chance de estar na frente por mais tempo, mas ao menos me esforcei na classificação para me colocar em 18º no grid ao invés de 19º. No fim, ganhei uma posição por ter feito um bom trabalho, vou ficar com isso. Mas foi uma boa classificação, então estou feliz. Amanhã vou curtir a corrida e me divertir. Não é em 18º que eu espero terminar amanhã”.

Depois de brilhar no molhado, Esteban Ocon agora sonha com o primeiro pódio na F1 (Foto: Force India)

Grande surpresa foi o trabalho feito por Stroll, que tirou da cartola uma volta mágica e também fez história ao se tornar o piloto mais jovem a largar da primeira fila do grid. "Foi muito divertido. Me senti bem no carro, só me diverti. Foi muito legal. Sei que erramos muito nas últimas semanas, mas hoje deu tudo certo. Nunca havia pilotado no molhado, então fui dando um jeito. Esperando mandar bem largando da primeira fila".

Ocon também foi sensacional e é um nome para ficar de olho neste domingo. Apesar de correr por fora, o francês já avisou que vai lutar por um pódio. E é bom não duvidar dele. “Uma grande classificação. Estou feliz por toda a equipe. Sabíamos que havia uma chance para nós nesta tarde, então estou muito satisfeito por termos conseguido aproveitar. Sempre adorei guiar no molhado, e as condições de hoje foram bem desafiadoras. O carro se mostrou ótimo, havia um ótimo equilíbrio, e tenho de agradecer a toda a equipe por todo o esforço. Temos de lutar bravamente amanhã porque há carros bem rápidos à nossa volta, mas acho que nós podemos marcar muitos pontos e estou mirando lutar pelo pódio”.

 
Na comparação com Stroll, Felipe Massa fez uma volta bem aquém no Q3, mas ainda assim conseguiu uma razoável sétima posição no grid, o que pode lhe ajudar muito a voltar a marcar um bom resultado na temporada. O brasileiro, embora não tenha ficado totalmente satisfeito com sua colocação, destacou um fato: a melhora significativa da Williams no molhado.
Felipe Massa ficou bem feliz com a performance da Williams em pista molhada (Foto: AFP)

“Foi uma ótima classificação para a equipe. Por muitos anos, nosso carro foi difícil de guiar no molhado, e hoje o carro se mostrou ótimo, o que para mim foi muito importante na classificação. Fiquei feliz por estar no Q3, mas não tão feliz com minha posição porque, obviamente, ficaria mais se estivesse na posição de Lance. Ele fez um trabalho fantástico, uma volta incrível. Foi ótimo ver o que ele conseguiu administrar para alcançar seu tempo. Estou feliz por ele. Vamos largar em segundo e sétimo, então estamos numa boa posição para a corrida amanhã e vamos tentar tudo o que for possível para termos uma boa corrida com os dois carros”, destacou o veterano, confiante em fechar bem o fim de semana de uma das suas corridas em casa no ano.

 
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e em TEMPO REAL todas as atividades de pista do GP da Itália, 13ª etapa da temporada 2017 da F1, por meio do novo livetiming.
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