Montezemolo critica papel da GP2 na formação de jovens pilotos: “É uma galhofa sem valor”

Comentando sobre a influência dos elevados custos envolvidos com a F1 na chegada de novos talentos, Luca di Montezemolo disse que a categoria precisaria voltar a ser menos sofisticada, como na década de 1990

Pouco importam para Luca di Montezemolo os resultados conquistados por jovens pilotos na GP2. O presidente da Ferrari declarou ao jornal italiano ‘La Gazzetta dello Sport’ que não gosta do que tem visto na que é, desde 2005, a principal categoria de acesso à F1.

O dirigente criticou a categoria enquanto comentava os altos custos envolvidos com a F1 atual e a interferência que isso tem na formação de novos pilotos. Para o italiano, é só com testes em carros da elite do automobilismo que os jovens talentos mostram do que realmente são capazes.

Montezemolo deixou claro que não gosta da GP2 atual (Foto: Getty Images)

“[Os custos da F1] não diminuíram. A taxa de aumento diminuiu, mas o nível ainda é muito alto. O que nós precisaríamos é voltar para a F1 menos sofisticada da metade dos anos 1990, o que significa dar testes para os jovens pilotos, pois, hoje, a GP2 é uma galhofa sem valor. E, nos poucos testes que temos, normalmente usamos os titulares”, falou.

Em julho, quando aconteceu o teste de novatos em Silverstone, a Ferrari colocou na pista Davide Rigon, italiano de 27 anos que faz parte da Academia da escuderia. Outro membro do programa, Jules Bianchi, ganhou a oportunidade de ser terceiro piloto da Force India em 2012 e virou titular da Marussia em 2013.

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