Mercedes aprova gasolina e lubrificante da Petrobras. Mas uso pela Williams em 2016 ainda é incerto

Para que a Williams possa usar os produtos da Petrobras em 2016, não bastará a aprovação no teste de durabilidade, mas tudo dependerá também da agilidade de produção, da aprovação da área técnica da FIA e do cronograma de operações entre a equipe e a Mercedes, sua fornecedora de motores para a F1

Depois de algumas tentativas sem sucesso, a Petrobras conseguiu desenvolver uma gasolina que foi aprovada nos testes de potência da Mercedes. O mesmo aconteceu com uma versão do lubrificante criado pela petrolífera brasileira. Ultrapassada essa fase, os produtos passam agora pelos testes de durabilidade do motor. Caso novamente o nível de excelência venha a ser atingido, estará aberto o caminho para que a Petrobras volte a ser, efetivamente, fornecedora de produtos para a Williams.

A parceria está restrita atualmente ao óleo de câmbio e exposição de marca. Isso porque houve atraso no desenvolvimento e o fornecimento, que deveria estar ocorrendo na atual temporada, foi adiado. Em 2015, Felipe Massa e Valtteri Bottas correm com combustível e lubrificantes da Petronas.

As informações completas estão no Diário Motorsport.

Ainda faltam algumas etapas para que a Petrobras volte a ser fornecedora de combustível da Williams em 2016 (Foto: Beto Issa)

Mas para que os carros de Frank Williams utilizem os referidos produtos em 2016, não bastará para a Petrobras vencer o teste de durabilidade. A estreia dependerá da agilidade de produção, da aprovação pela área técnica da FIA e do cronograma de operações entre a equipe e seu fornecedor de motores.

Em fevereiro deste ano, Pat Symonds, diretor-técnico da Williams, confirmou que a escuderia não utilizaria produtos da Petrobras em 2015 devido ao atraso no desenvolvimento da gasolina de alta octanagem e também do lubrificante. “A gente não tem de usar combustível Petrobras nesta temporada. A gente tem de usar quando estiver pronto para ser usado. Ainda não está neste ponto, mas ainda estamos desenvolvendo”, declarou o britânico quando questionado sobre o tema pelo GRANDE PRÊMIO em Jerez de la Frontera, durante a pré-temporada da F1.

Em março, Symonds demonstrou confiança na capacidade de trabalho da Petrobras e acredita que a estatal brasileira seja capaz de entregar combustível melhor que o atualmente fornecido à Williams. “Naturalmente, esperamos que seja bom. Teoricamente, não há motivo para que a Petrobras não possa fazer um combustível melhor que o da Petronas. É nisso que estamos trabalhando”, disse.

Caso o objetivo da petrolífera brasileira seja alcançado com êxito para 2016, a Williams reeditará uma parceria de muito sucesso com a Petrobras, que foi parceria técnica do time de Grove na F1 entre 1998 e 2008.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.