McLaren rebate jornal que noticiou irritação de Button ao não correr no Bahrein: “É um disparate completo”

A ausência inesperada de Jenson Button do GP do Bahrein, disputado no último domingo (19), ainda continua rendendo. O britânico enfrentou uma série de problemas durante todo o fim de semana em seu MP4-30 no circuito Sakhir. Mesmo depois de todos os esforços empreendidos pela equipe de mecânicos e engenheiros da McLaren, o campeão mundial em 2009 não conseguiu largar para a disputa da quarta etapa do Mundial de F1 em 2015.

Dirigente máximo da McLaren, Ron Dennis alegou que “as chances de uma falha no ERS — sistema de recuperação de energia — eram muito grandes, por isso decidimos não correr”. E segundo o diário londrino ‘Mirror’, Button ficou muito irritado por ficar de fora da prova e deixou o circuito do Bahrein, faltando com suas obrigações a mídia. Mas a McLaren, por meio do seu diretor de comunicações, Matt Bishop, negou veementemente a publicação.

A McLaren negou veementemente que Button tivesse deixado Sakhir antes do fim do GP do Bahrein (Foto: Getty Images)

“Jenson assistiu o GP do Bahrein pela televisão em nosso paddock, escrevendo uma série de tweets interessantes e divertidos. E só então, no fim da corrida, ele e sua esposa Jessica deixaram o circuito. Eles fizeram isso com pleno conhecimento e consentimento da equipe, se despedindo de forma educada, como sempre fizeram”, declarou Bishop.

“Dizer que Jenson saiu de forma irritada, como alguns escreveram de forma absolutamente deturpada, é um disparate completo e absoluto”, bradou.

Em quatro corridas na temporada 2015, Button ainda não pontuou, assim como seu companheiro de equipe, Fernando Alonso. O espanhol não enfrentou os mesmos problemas do britânico, disputou o GP do Bahrein em sua totalidade e cruzou a linha de chegada em Sakhir em 11º.

PARA SAIR DO ZERO

Prévia: a próxima parada da temporada 2015 da Indy é no Alabama. Embalada pela vitória de Scott Dixon no GP de Long Beach, a Ganassi busca ganhar a primeira em Barber. Ainda na frente na classificação do campeonato, a Penske tenta vai atrás do segundo triunfo no ano, enquanto a Andretti, cada vez mais longe dos líderes, espera vencer pela terceira vez consecutiva o GP do Alabama. A pista norte-americana não é exatamente uma das mais emocionantes do calendário

FORTE INÍCIO

Levou dois anos para que o Brasil voltasse a ter uma dupla de pilotos no grid do Mundial de F1. Depois da saída do primeiro-sobrinho Bruno Senna, Felipe Massa seguiu o único representante verde e amarelo na categoria nos seus últimos anos representando a Ferrari. Durante todo esse tempo, o jovem Felipe Nasr ganhava experiência na GP2, chegando a lutar pelo título em 2014. Passada a fase de preparação, o brasiliense de 22 anos teve o apoio fundamental do Banco do Brasil para representar o país na F1 correndo pela Sauber, ao lado de Massa, que já defendeu as cores do time suíço e hoje é a voz da experiência na Williams

DUELO DE IGUAIS

Valentino Rossi tem uma missão difícil em 2015. Se quiser chegar ao décimo título da carreira, o italiano terá de enfrentar um monstrinho que, de certa forma, ele mesmo ajudou a criar. A missão de Marc Márquez, por outro lado, não é nada mais fácil. Se nos últimos anos o espanhol venceu três dos quatro confrontos diretos que teve com o multicampeão, a prova de Termas de Río Hondo mostrou que o menino prodígio ainda não tinha conhecido a extensão do poder de piloto de Tavullia