Massa e Bottas voltam a apontar desempenho em chuva como fraqueza da Williams e pedem solução urgente

Dupla da Williams, Felipe Massa e Valtteri Bottas reconheceram as dificuldades da equipe inglesa com chuva e pediram uma solução rápida. “É uma área em que realmente precisamos trabalhar melhor”, disse o finlandês

Felipe Massa e Valtteri Bottas reconheceram que o ponto mais fraco da Williams em 2015 é de novo o desempenho do carro em pista molhada. E o finlandês pediu urgência na resolução do problema e espera uma melhora ainda nesta temporada.

No GP da Inglaterra, disputado em Silverstone há quase três semanas, a Williams teve um início avassalador, pulando à frente da Mercedes na largada e mantendo o comando na primeira parte da corrida. Só que, quando a chuva atingiu a pista britânica na parte final, a equipe de Grove acabou sucumbindo e viu as rivais terminarem melhor. Depois de liderarem, Felipe Massa e Bottas fecharam a etapa na quarta e na quinta colocações, respectivamente.

Com Massa à frente, Williams comanda início de corrida em Silverstone (Foto: AP)

No ano passado, a prova na Hungria também foi marcada por uma temporal, antes mesmo do apagar das cinco luzes vermelhas. E, ainda assim, o time enfrentou dificuldades, especialmente na decisão da estratégia. Novamente, a previsão aponta para uma pequena chance de chuva para corrida do próximo fim de semana, em Hungaroring.

"Nós realmente lutamos quando o piso está molhado", disse o nórdico sobre a performance em Silverstone. "Quando a velocidade diminui, nós perdemos o downforce. É uma área em que realmente precisamos trabalhar melhor, porque estamos de novo tendo problemas quando chove", completou.

Massa seguiu a mesma linha do colega e também enfatizou que as dificuldades na chuva não são algo de novo para a Williams. "Há dois anos, nós estamos tentando entender o motivo dos problemas na pista molhada, e isso não é bom", concordou Felipe.

"Se você pegar a diferença em termos de tempos de volta, vai ver que lutamos com a Mercedes em Silverstone, acho que eles eram em torno de um ou dois décimos mais rápidos, não mais do que isso, com ninguém à frente. Na chuva, eles já eram dois segundos mais rápidos", analisou.

"O nosso carro neste ano é uma evolução. Mas no ano passado nós também tivemos problemas com a chuva, e isso continua neste ano. Não sabemos a razão disso ainda. Nós apenas perdemos toda a aderência", finalizou.

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