Marussia admite medo de ver repetição de 2012 e perder para Caterham no fim do GP do Brasil

A Marussia finalmente deu um passo à frente e conseguiu terminar o Mundial de F1 à frente da Caterham, graças a um resultado conquistado por Jules Bianchi na segunda corrida do ano, na Malásia

A F1 não é feita apenas de brigas pelas primeiras posições. Quase que em outra categoria, as equipes nanicas do grid travam também um duelo particular. As nanicas desta década são a Marussia e a Caterham, que terminaram suas quartas temporadas no Mundial sem somar pontos. Mas a esquadra russa teve motivos para comemorar em 2013: conseguiu terminar à frente da rival pela primeira vez.

Ironicamente, o resultado que garantiu a Marussia à frente da Caterham na décima posição do Mundial de Construtores foi celebrado em território hostil: a Malásia. Na segunda prova do ano, Jules Bianchi foi o 13º colocado.

No restante de um ano que não viu nenhuma corrida ser disputada com pista molhada, tampouco muito acidentada, a Caterham não conseguiu virar o jogo.

Jules Bianchi em Interlagos (Foto: Marussia)

A Marussia, porém, temeu perder essa briga até as últimas voltas do GP do Brasi, disputado neste domingo (24), em Interlagos.

Foi exatamente isso que aconteceu em 2012: a cinco voltas do fim, Vitaly Petrov ultrapassou Charles Pic – então da Marussia – e ganhou a 11ª posição na prova brasileira. Até ali, o melhor resultado da equipe de Banbury era um 12º lugar de Timo Glock no GP noturno de Cingapura.

“Não é necessariamente com os nervos, é uma questão de apreciar o que pode acontecer, pois trabalhamos muito duro neste ano, mas também trabalhamos duro no ano passado. A cinco voltas do fim em 2012, e foi bem difícil porque significou que não tivemos nenhuma recompensa esportiva por todo o esforço. Foi ótimo neste ano, para todos os caras aqui e em Banbury, finalmente ver o progresso”, falou Graeme Lowdon, chefe da Marussia, em entrevista à revista inglesa ‘Autosport’.

O dirigente destacou pontos em que sua esquadra avançou em relação aos anos anteriores, principalmente o trabalho de pit-stops de seus mecânicos, que, em certos momentos, foi melhor que o de equipes maiores.

“O essencial é levar para casa é o progresso que foi bom até agora. Não há mudança na quantidade de trabalho que fazemos, sempre trabalhanos no limite desde que começamos. Mas, agora, há uma recompensa aqui, e isso que é bom para todos”, comentou.

Em 2014, a Marussia sabe que continuará com Bianchi como titular, mas ainda não anunciou se Max Chilton seguirá no segundo carro ou se contratará outro piloto.

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