Magoado com Ferrari e McLaren, Hülkenberg diz que não está "esperando ligação" da Lotus

Otimista em permanecer na F1 na próxima temporada, o alemão afirmou que gostaria de ter fechado contrato com uma equipe de ponta, mas reconheceu que é preciso esperar a hora certa para ter uma chance

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Nico Hülkenberg não gostou muito de ter perdido as vagas na Ferrari e na McLaren para Kimi Räikkönen e Kevin Magnussen, respectivamente. Após se destacar na segunda metade de 2013, o alemão disse, nesta quinta-feira (21), que gostaria de já ter definido o futuro, mas afirmou que é natural precisar esperar para ter chance em uma equipe grande.
 
“Eu estou, sim, um pouco desapontado”, disse o piloto. “Por outro lado, esse é apenas o meu terceiro ano na F1, e outros pilotos precisaram esperar um pouco mais que isso. Claro que você é impaciente e quer estar em um carro competitivo o quanto antes, mas também é bom ter um lugar para correr”, declarou.
 
“Com a Ferrari, foi quase, mas não aconteceu pelas razões que nós já sabemos. Já a McLaren, eu não sei. Parece que eles não tinham interesse. Não sei o motivo”, acrescentou o germânico, explicando a razão de ter ficado longe das duas escuderias.
 

Nico Hülkenberg tem pressa para acertar seu caminho na F1 para 2014 (Foto: Getty Images)

A próxima boa opção de Hülk é a Lotus, mas, para fechar o acordo com o time inglês, o piloto precisa esperar o desfecho das negociações com o grupo de investimentos Quantum. Como a novela já vem se arrastando há algum tempo, o germânico disse que está tentando definir onde vai correr no próximo ano sem ficar a mercê de Enstone.
 
“Não estou apenas esperando pela Lotus e pela Quantum. Isso não é a verdade. É questão de conseguir tudo o necessário e negociar os acordos corretos com as equipes. Toda a situação da Lotus já acontece há algumas semanas, e é algo que está progredindo, mas não estou exatamente esperando todos os dias por uma ligação deles”, afirmou.
 
O alemão, por fim, admitiu que existe a chance de ficar sem correr em 2014, mas afirmou que há interesses de outras equipes. Por isso, é apenas uma questão de completar as negociações para estar de volta no próximo ano.
 
“Eu acho que há um perigo, e é preciso ter cuidado, mantendo olhos e ouvidos abertos. Também há opções, oportunidades e interesses das equipes, então, enquanto isso continuar, há uma boa chance de eu permanecer aqui. Mas isso não me incomoda, se eu tiver uma vaga quando o ano que vem chegar”, encerrou.
 
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