Hamilton vê progresso na Ferrari e “de jeito nenhum” se arrepende por deixar Mercedes

Lewis Hamilton negou que o momento de ascensão da Mercedes visto nas últimas corridas e o de queda da Ferrari o tenham feito questionar a sua decisão de deixar Brackley e se mudar para Maranello em 2025. De acordo com o heptacampeão, a escuderia liderada por Frédéric Vasseur “está fazendo um ótimo trabalho” com as últimas atualizações desenvolvidas para a SF-24, apesar do resultado aquém do esperado de Charles Leclerc e Carlos Sainz no GP da Espanha.

A temporada 2024 da Fórmula 1 não havia nem começado quando o #44 anunciou a saída das Flechas de Prata para assumir um projeto totalmente novo, de olho nos últimos anos da carreira e na busca pelo tão sonhado oitavo título. Apesar do início ruim de campeonato, não indo além do sétimo lugar nas primeiras cinco provas, a Mercedes conseguiu evoluir o W15 com algumas melhorias aplicadas a partir do GP de Mônaco, no fim de maio, e, desde então, tem dado trabalho à Ferrari, terminando à frente da esquadra italiana no Canadá e em Barcelona.

Por outro lado, Leclerc e Sainz começaram o ano como principais adversários da Red Bull, com o espanhol, inclusive, subindo no degrau mais alto do pódio no GP da Austrália, terceira etapa do certame. Embora a equipe tenha realizado mudanças substanciais no carro em Ímola e vencido a prova pelas ruas de Monte Carlo, as duas últimas etapas deixaram até mesmo o mais esperançoso dos Tifosi desanimado com o desempenho. Os torcedores ainda tiveram de ver Hamilton e George Russell serem mais rápidos e conquistarem um pódio cada, atrás apenas de Max Verstappen e Lando Norris.

Desta forma, logo após a corrida do último fim de semana, Lewis foi questionado se em algum momento teria se arrependido da decisão de se mudar para a Ferrari. “Não, de jeito nenhum”, respondeu o piloto de 39 anos ao portal PlanetF1.

 Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
 LEIA TAMBÉM: Áustria modifica curvas 9 e 10 para evitar punição por limites de pista

“Em primeiro lugar, amo a Mercedes. Estou na Mercedes desde os 13 anos e sempre serei um fã e apoiador da equipe. E meu trabalho este ano, agora, é fazer o máximo que puder com a equipe que tenho, com o pessoal da fábrica, para tentar levar e desenvolver o carro na direção certa. E então, em última análise, qualquer que seja o rumo e a trajetória da equipe para o próximo ano, por exemplo, há coisas das quais espero ter feito parte e das quais tenho orgulho de fazer parte”, declarou Hamilton.

“Meu trabalho na outra equipe começará no ano que vem, e acho que eles estão fazendo um ótimo trabalho. Acho que eles tiveram algumas corridas difíceis, mas não podemos esquecer que venceram em Mônaco“, lembrou o heptacampeão, que evitou entrar em maiores detalhes sobre os motivos que fizeram a icônica escuderia italiana ter uma queda de rendimento nas últimas etapas.

“Não posso dizer o que há de errado com o carro deles e por que eles estão na posição em que estão hoje, mas eles trouxeram uma atualização [para Barcelona] e acho que estão definitivamente progredindo”, afirmou o #44, antes de negar mais uma vez a possibilidade de ter se arrependido da escolha. “Mas isso não me faz duvidar da minha decisão”, finalizou.

A Fórmula 1 volta de 28 a 30 de junho, na Áustria, a segunda de três corridas em sequência. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2024.

🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.