Kvyat corrobora declaração de Ricciardo e vê injustiça em uso do safety-car virtual no GP dos Estados Unidos

Daniil Kvyat concordou com o que ouviu de Daniel Ricciardo sobre o safety-car virtual, que viveu seu primeiro grande teste nos Estados Unidos. A tecnologia ainda não está sendo bem aplicada na F1, segundo o russo, e terminou por ser injusta. Apesar disso, vários pilotos foram favoráveis

Pela primeira vez na temporada, o recém-instaurado safety-car virtual apareceu como protagonista de uma corrida da F1 – e causou confusão no GP dos Estados Unidos do último domingo. O maior deles teve Daniel Ricciardo como pivô. O australiano e o companheiro de Red Bull, Daniil Kvyat, confessaram um certo desagrado com o VSC, mas os pilotos no geral gostaram da experiência.

Kvyat corroborou a opinião do companheiro – que se disse confuso com o uso que foi feito da tecnologia no Texas. O problema para ambos é que, quando o safety-car virtual foi chamado, eles eram segundo e terceiro colocados com boa vantagem para Nico Rosberg. Na relargada, porém, o alemão estava colado nas Red Bull – sob as regras do VSC, a diferença entre os carros não poderia cair.

"Eu acho que vimos um pouco de injustiça, porque Nico, que estava bem atrás de nós, do nada estava em nossa traseira. E também porque Lewis, por estar liderando, não estava realmente seguindo o alvo. Então todo mundo atrás de nós estava tentando alcançar. Acredito que vamos buscar explicações com Charlie [Whiting, diretor de provas da FIA]. Não acho que seja uma grande questão. É muito fácil de corrigir", afirmou

Kvyat e Ricciardo tiveram um bom começo de prova em Austin (Foto: Getty Images)
Riccardo já tinha falado sobre após a prova e reiterou na chegada ao México. "Eu fiquei confuso de quando era verde, basicamente, quando estava terminando. Meu engenheiro veio via rádio e disse que o VSC estava terminando, e isso normalmente é um anúncio de dez segundos, creio. Então, pensei que terminaria logo, mas nunca recebi mais nada. Tive que procurar as placas. Não recebi nada na corrida, então não sei se houve algo interno ou um problema com o VSC", afirmou.

"Então eu meio que adivinhei quando ir, e você olha as placas e se não vê VSC mais, assume que está rolando. Não estava claro. É algo que podemos melhorar. Estou certo de que teremos mais opiniões na reunião dos pilotos amanhã. Sei que Rosberg nos alcançou. Já estava ruim, eu acho. E quando ele me passou, não percebi que estávamos em bandeira verde, basicamente", encerrou.

Tricampeão do mundo, Lewis Hamilton foi o centro das atenções na coletiva da FIA (Foto: Red Bull)
De resto, o pessoal gostou. Na opinião dos campeões mundiais Fernando Alonso e Lewis Hamilton, se mostrou uma boa ideia.
 
"Acho que não é um grande problema. Sei que em Austin foi meio extremo, porque estávamos em grandes grupos de carros. Temos que sentar com o diretor de prova e ver se é possível fazer pequenos ajustes", disse o espanhol, ao passo que o inglês completou. "Acho que funciona bem. É como o safety-car. Não é a coisa mais fácil seguir o delta, mas é igual para todos".
 
Para Sergio Pérez, apenas o tempo do aviso aos pilotos precisa melhorar. Prova que mesmo as equipes ainda têm de entender plenamente o formato do VSC.
 
"A corrida foi bem extrema. Tivemos muitos safety-car virtuais. Ao mesmo tempo, especialmente em Austin, o aviso que a minha equipe me deu foi 4 ou 3 segundos antes, e no passado tinha sido mais longo este alerta. É algo para se conferir com a direção de prova", falou.
 
Neste final de semana, no México, a F1 volta às atividades normais. O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL.
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