Imposto cobrado pelo governo local sobre premiação das equipes coloca em risco GP da Índia

A realização do GP da Índia de F1 em 2013 pode estar ameaçada. O motivo é uma disputa tributária entre o governo indiano e as equipes da F1, que foi pauta de uma reunião entre dirigentes das equipes e Bernie Ecclestone nesta sexta-feira (26), no Hungaroring.

O problema não é novo e já havia causado polêmica em 2011, ano em que o GP estreou no calendário do Mundial. O governo indiano entende que, como a prova acontece dentro de seus domínios, pode cobrar das equipes um imposto sobre a premiação que elas recebem no evento.

Nuvens pairam denotativa e conotativamente sobre o GP da Índia (Foto: Sauber)

Perguntados sobre o tema na entrevista coletiva realizada nesta tarde, os chefes das equipes Marussia e Mercedes não entraram em maiores detalhes.

Representante do time russo, John Booth confirmou o encontro, mas não falou sobre o conteúdo. “Foi uma reunião particular, então não é para discussão pública. Até onde sei, o GP da Índia está no calendário e vamos para lá”, garantiu.

“O calendário está nas mãos do promotor e nós temos um grande promotor, então vamos para onde precisarmos ir”, adicionou Toto Wolff.

A turbulência em relação ao GP disputado em Greater Noida é um prato cheio para um calendário que precisa rifar uma corrida para entrada da Rússia no ano que vem e acomodar 20 etapas na temporada. Até então, a Coreia brilhava sozinha como a corrida a cair fora da F1 por seu retorno e público pequenos e seu parco acesso.

O GP da Áustria já foi anunciado como uma das novidades do próximo ano, ao passo que o GP da América, previsto para 2014, ainda não conseguiu dar garantias de que realmente será realizado.

O GRANDE PRÊMIO acompanha ‘in loco’ o GP da Hungria, direto do circuito de Hungaroring neste final de semana, com o repórter Renan do Couto. Acompanhe o noticiário completo aqui.