Hülkenberg diz que Hamilton deveria ter sido punido no México: “Se aquilo não é levar vantagem, então não sei o que é”

Nico Hülkenberg discordou do posicionamento da FIA sobre o incidente de Lewis Hamilton na largada do GP do México. Os comissários, liderados pelo diretor-técnico Charlie Whiting, julgaram que o tricampeão não levou vantagem ao cortar a curva um. Para Hülkenberg, muito claramente, Lewis levou vantagem, sim

Grande Prêmio
Redação GP 01/11/2016    11:28    3min    Fórmula 1

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Para Nico Hülkenberg, o fato de os comissários de FIA terem concluído que Lewis Hamilton não levou vantagem ao cortar a curva um do autódromo Hermanos Rodríguez é sem sentido. O alemão deixou claro que não entende como o vice-líder do Campeonato Mundial conseguiu se livrar de sofrer uma punição.

 
Hülkenberg avaliou que, sim, Lewis levou vantagem ao cortar a curva. Sua comparação foi simples: houvesse ali uma caixa de brita ou qualquer obstáculo, sua prova teria sido comprometida. E não havia como Hamilton fazer a curva da forma que freou. Na opinião do piloto acertado com a Renault, pistas com longas áreas de escape deviam fazer como Monza, por exemplo, onde alguns cones funcionam como obstáculos para os pilotos que saem do traçado.
 

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"Lewis largou muito estranho. Quero dizer, se isso não é levar vantagem, então não sei o que é não levar vantagem. Se tivesse uma caixa de brita ou um muro lá ele estaria em sérios problemas. Não sei necessariamente se a solução para isso é colocar armadilhas de areia", comentou.

 
"Talvez algo como cones, como Monza ou Sóchi, que se você sair tem que contornar essas coisas para te fazer pagar o preço. Porque onde ele freou, não tem jeito de contornar aquela curva", seguiu.
Nico Hülkenberg e Lewis Hamilton (Foto: Force India)
Hülkenberg também respondeu sobre o outro incidente da primeira curva que os comissários investigaram e acabaram inocentando os envolvidos. Para ele, Max Verstappen não passou sequer perto de tentar prejudicar Nico Rosberg, e, sendo um movimento completamente comum de corrida, ficou até surpreso que foram investigar.
 
"Fiquei surpreso até de terem analisado", afirmou. "Entrando na curva 1 todo mundo estava disputando os milímetros. Da forma que eu vi, Max não estava virando o volante para apertá-lo, estava simplesmente deslizando. Ele também estava no limite, e aconteceu de Nico estar por fora, mas eu acho que, de uma forma, ajudou Nico porque então ele pôde cortar e o deu uma desculpa", encerrou.
 
Ainda piloto da Force India, o #27 foi o sétimo colocado no GP do México, chegando a 60 pontos e o sétimo lugar do Mundial de Pilotos.
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