Honda ensaia retorno à F1 como fornecedora de motores e pode ter ex-engenheiro da Ferrari, diz revista

Segundo a revista ‘Speed Week’, a Honda está ensaiando um retorno à F1 como fornecedora de motores. De acordo com a publicação, Gilles Simon, francês que trabalhou em Maranello durante a gestão de Jean Todt, é especulado como líder do projeto

Na estreia da revelação do protótipo do novo motor Renault turbo V6 de 1,6 L para a temporada 2014 da F1, Jean-Michel Jalinier, novo chefe da divisão de motores da montadora, disse que espera pelo ingresso de mais fornecedoras à categoria com a adoção de novas regras a partir da próxima temporada. “É por isso que o número dos nossos clientes vai cair no futuro, porque haverá mais concorrentes”, previu o francês.

Não tardou para que a Honda voltasse ser especulada como futura fornecedora de motores da F1. Por enquanto, além da Renault, Mercedes e Ferrari devem entregar seus propulsores em 2014, já que a Cosworth, que neste ano só fabrica seus motores para a Marussia, deve sair de cena. Mas a montadora japonesa, de tantas glórias nos anos 80 e princípio dos anos 90, pode estar esboçando seu retorno à F1. É o que afirma a revista suíça ‘Speed Week’.

Honda ensaia retorno à F1 como fornecedora de motores (Foto: Divulgação)

Segundo a reportagem, Gilles Simon, engenheiro-chefe da divisão de motores da Ferrari nos tempos de Jean Todt, pode ser o grande líder do projeto da Honda. Depois de deixar Maranello, o francês trabalhou para a FIA antes de trabalhar, ao lado de Craig Pollock, no projeto da Pure, que tinha a intenção de entrar na F1 em 2014, mas fracassou.

Fato é que a Honda vem há tempos sendo especulada, sobretudo na mídia britânica, como futura fornecedora de motores para a McLaren. A escuderia de Woking, que viveu anos triunfais com a Honda — entre 1988 e 1992 —, conta com uma sólida parceria com a Mercedes, celebrada desde 1995.

Contudo, desde a entrada da Mercedes como equipe de F1, em 2010, rumores apontam para um desgaste da relação com a McLaren. Em 2013, a escuderia alemã fez a grande contratação da F1 nos últimos tempos ao tirar Lewis Hamilton da McLaren. E, na última segunda-feira (25), Paddy Lowe, diretor-técnico, teve sua saída confirmada para o fim da temporada, seguindo os passos de Hamilton. Tim Goss foi nomeado como substituto de Lowe como diretor-técnico da McLaren.

 
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