Tilke vê “muita coisa complicada” para montar pista da Fórmula 1 em Las Vegas

Hermann Tilke entende que dificuldades para construir pista da Fórmula 1 em Las Vegas são um desafio diferente do normal

Ainda falta quase um ano para a Fórmula 1 desembocar em Las Vegas, mas a preocupação para montar a pista é real. Hermann Tilke, o maior responsável por projetar traçados e circuitos para a categoria, admitiu que existe uma complexidade incomum para construir a pista num dos locais mais movimentados do mundo.

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A Fórmula 1 já correu em Las Vegas, mas em outro local e há 40 anos. Por isso, ainda que a prova esteja marcada somente para 18 de novembro de 2023, Tilke e o filho, Carsten Tilke, também responsável pelo projeto, são claros: é complexo.

“Pistas de rua são sempre muito complicadas, há muita coisa a considerar. Primeiro de tudo, é importante que as pessoas possam ir e vir de suas casas, então não dá para simplesmente fechar uma parte da cidade. É preciso ter espaço para os carros passarem por dentro da pista, porque sempre pode ser uma emergência. Se alguém precisar de ambulância, ela precisa passar sem para a corrida”, disse Tilke pai.

Os arquitetos Hermann (foto) e Carsten Tilke são responsáveis pela pista de Vegas (Foto: Tilke.de)

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Carsten Tilke elaborou mais, mas na mesma linha: é difícil.

“Em Las Vegas, os maiores hotéis do mundo estão no meio do circuito. Temos o The Venetian, com mais de 6.000 camas e fica ao lado do quarto maior hotel [do mundo, o The Wynn]. São muitos hotéis dentro e ao redor do circuito. Com a Las Vegas Boulevard, temos uma das ruas mais vivas do mundo. Precisamos entrar no caminho doas cassinos, restaurantes e das compras o menos possível”, afirmou à revista inglesa Autosport.

“A construção da pista precisa de organização, tem de caminhar de maneira suave. É o nosso maior desafio por lá. Temos menos tempo que o normal, então tudo precisa dar certo logo de cara. As pessoas não devem sentir que tiveram suas vidas comprometidas pela corrida. Muita gente já está me perguntando se eu consigo arrumar um quarto de hotel”, falou.

“O mais importante é garantir que tudo corra bem e que, mais tarde, ninguém reclame por não ter conseguido passar porque tudo estava fechado. É um grande desafio. Do começo do ano que vem em diante, será muito interessante”, reiterou.

Muito antes de pensar em 2023, a Fórmula 1 ainda termina a temporada 2022 nas próximas duas semanas. Entre os dias 11-13 de novembro, o GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP de São Paulo.

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