Haas nega violação e diz que contrato com Uralkali foi rompido “por justa causa”

A Haas negou as acusações da Uralkali, sua antiga patrocinadora Máster, e garantiu que não tem de reembolsar a empresa russa pelo fim do acordo no início de 2022

A Haas encerrou o vínculo com a patrocinadora máster Uralkali antes do início da temporada 2022 da Fórmula 1, mas a dor de cabeça com a empresa russa parece estar longe de chegar ao fim. Depois de a entidade emitir um comunicado alegando que um tribunal considerou que o time “violou o contrato e obrigou a equipe a pagar uma indenização”, a esquadra liderada por Ayao Komatsu garantiu que a separação das partes foi por “justa causa”.

Nikita Mazepin chegou à Haas em 2021 e, junto dele, levou o patrocínio máster da Uralkali, empresa russa que pertence a seu pai Dmitry e que atua no ramo de fertilizantes. Porém, depois que a Rússia invadiu a Ucrânia no início de 2022, a Haas optou por desfazer a ligação com a Uralkali e dispensou os trabalhos de Mazepin

A fabricante de fertilizantes exigiu “reembolso imediato dos valores recebidos pela Haas”. Após ser acusada de violação de contrato, o time americano respondeu alegando que o painel de arbitragem concluiu que a relação foi encerrada por “justa causa”, uma vez que “não era possível seguir com o acordo de patrocínio sob tais circunstâncias”.

“O Tribunal Arbitral considera que a Haas teve uma justa causa para rescindir o Contrato de Patrocínio. O painel enfatizou que várias outras organizações esportivas romperam seus laços com empresas russas imediatamente após a invasão da Ucrânia e, portanto, havia um risco de que a Haas pudesse ser a última equipe esportiva não russa a continuar com um patrocinador russo”, informou.

Nikita Mazepin era apoado pela Uralkali na F1 (Foto: Haas)

“Dessa forma, o painel decidiu que o patrocínio foi efetivamente encerrado na data da notificação de rescisão da Haas e ordenou que a Haas retivesse a parte da taxa de patrocínio referente ao período anterior à rescisão e reembolsasse qualquer saldo à Uralkali”, finalizou.

Após a Rússia invadir a Ucrânia, inúmeras equipes em diferentes esportes romperam laços com empresas que apoiaram a guerra. A Fórmula 1, inclusive, retirou o GP da Rússia de seu calendário e a FIA proibiu os pilotos de correrem com a bandeira do país governado por Vladimir Putin.

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