Haas minimiza ameaça de exclusão do GP dos Estados Unidos e crava permanência de Austin: “Vai sobreviver”

Desde o presidente do Circuito das Américas dizer no ano passado que o futuro era preocupante para o autódromo por conta dos cortes orçamentários – cerca de R$ 22 milhões – e da falta de eventos, além da chuva monstruosa que caiu no final de semana do GP dos Estados Unidos de 2015, se fala sobre o medo de a casa da F1 nos Estados Unidos não sobreviver por muito tempo. Mas o novato Gene Haas espera outra coisa.

 

Levando de volta uma equipe norte-americana à F1, Haas acredita que não seja viável fechar a pista texana. Mas, ainda que seja, há conversas sobre mais corridas nos Estados Unidos, além dos GPs de México e Canadá. Ou seja, a América do Norte está coberta pelo futuro.

 

"Há sempre essas preocupações, mas é uma linda pista. Eles investiram muito dinheiro, então não acho que vão tira-la. Traz muito dinheiro em impostos para a cidade de Austin. Talvez a fórmula financeira precise mudar um pouco, mas não dá para imaginar o motivo deles não quererem um evento assim. Não importa o que aconteça, é uma linda pista e vai sobreviver. Não posso imaginar a pista não sendo usada", disse.

"Falaram sobre ter uma pista em Anaheim, Califórnia e Nova Jersey. Fomos para Cidade do México e uma no Canadá. A questão é se vão ter três ou quatro corridas na América do Norte? Não é uma questão de não haver corridas na América do Norte", seguiu.

 

O GP dos Estados Unidos em Austin foi estabelecido com um contrato de dez anos para o qual o governo do estado do Texas entrou com um total de R$ 1.03 bilhão. Bernie Ecclestone já avisou que se alguém quiser renegociar o contrato, "será difícil manter a corrida em Austin".

 

Todo o projeto do Circuito das Américas foi construído com a ideia de um subsídio pago a grandes eventos para que eles reflitam a renda que geram para as sedes. Todo este sistema é feito baseado na receita que visitantes de outros estados do país geram durante a estadia para o evento em questão.

 

O GP dos Estados Unidos de 2016 está marcado para 23 de outubro, mas ficou com um asterisco no calendário como o único ainda sujeito a alterações.

 

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