Haas mantém possibilidade de ter Danica como pilota na F1: “Se o patrocinador certo aparecer, tudo é possível”

Gene Haas ainda trata como possível a chegada de Danica Patrick para a F1 em 2016. Não é novidade que Haas quer pelo menos um piloto americano, e já que nenhum na base da F1 pede passagem de forma tão contundente, Danica e toda sua publicidade podem fazer sentido. Com o patrocínio certo, claro

Ao que pese Danica Patrick ter praticamente negado que tenha chances de se tornar pilota da Haas na F1 ainda no ano passado, Gene Haas ainda não está pronto para dizer que é impossível a escolha da primeira mulher a vencer na Indy para fazer parte da dupla inicial do time norte-americano na F1 em 2016.
 
É conhecida a vontade de Haas em contar com um piloto experiente em F1 e um americano em seus assentos. Sem muitos nomes vindos dos Estados Unidos no mercado, Alexander Rossi, ex-piloto de testes de Marussia e Caterham e hoje na GP2, é o que faz mais sentido, mas Danica, apesar de nenhuma experiência na categoria e 33 anos de idade, seria a chegada de uma pilota com história nos monopostos e uma capacidade de publicidade gigantesca.
 
Apesar de fora dos monopostos desde que se juntou à Nascar em tempo integral, no fim de 2011, Danica tem consigo uma vitória na Indy e um quinto lugar na classificação geral da temporada 2009. Além disso, o carisma de Danica a torna um fenômeno publicitário. E mais, ela guia para a equipe da Haas na categoria americana.
Danica Patrick e seu montão de patrocínios (Foto: Nascar)
"Se o patrocinador certo aparecer, tudo é possível. Passamos por isso ano passado, não queremos sentar e dizer que não, mas as probabilidades… Obviamente, com ela na Nascar é muito difícil participar da F1", disse Haas.
 
"Danica Patrick é altamente vendável, e temos muita sorte que a GoDaddy está nos dando tempo o bastante para encontar um patrocinador que vai se encaixar com ela, porque ela pode vender qualquer coisa. Ela tem tanta atenção na pista quanto qualquer um dos pilotos, então é uma pessoa muito valiosa", exaltou.

Sobre a GoDaddy, patrocinadora principal da Danica desde a Indy, em 2007, a fala de Haas se explica pela permanência da marca por mais alguns meses quando poderia ter deixado a pilota durante a temporada. A GoDaddy avisou que deixa a Nascar e o automobilismo americano ao fim do ano em busca da internacionalização da marca. Nesse panorama, a F1 faria sentido.

 
Num momento de crescimento das discussões quanto à participação das mulheres na F1, com Susie Wolff como pilota de testes da Williams e Carmen Jordá como reserva da Lotus, não seria nada ruim para a F1 contar com a mulher mais bem sucedida do automobilismo nos últimos anos.
SEM NOVIDADES

Cinco corridas se passaram no Mundial de F1 de 2015, e a McLaren Honda dos campeões Jenson Button e Fernando Alonso ainda nem chegou perto de pontuar na temporada. Para a Honda, passar várias provas longe da zona de pontuação — ou andando nas últimas posições do grid da categoria — não chega a ser uma novidade. A montadora japonesa já enfrentou fases tão ruins quanto no passado, e não é nem preciso voltar muito no tempo

GUERREIRO

A temporada 2015 da Mitsubishi Cup viu a estreia de um novo guerreiro. Pela primeira vez, a marca dos três diamantes colocou um crossover em seu rali cross-country de velocidade. A partir deste ano, o ASX R se junta a L200 Triton RS, a L200 Triton ER, a Pajero TR4 ER e a Pajero TR4 ER Master no grid da Mitsubishi Cup, categoria que conta com sete etapas em um total de 19 provas realizadas em circuitos fechados, inéditos e com extensão de 30 ou 50 km

STOP & GO

Já se passaram 14 anos desde que um piloto argentino correu na F1 pela última vez. Foi em 2001, ano em que Gaston Mazzacane disputou quatro provas pela equipe Prost. O país voltou a ter um piloto confirmado por uma equipe da categoria para a temporada 2010: José María López, o “Pechito”, foi anunciado como titular da USF1. Faltou a USF1 correr. Depois disso, Pechito se voltou de vez para as categorias de turismo. Antes, já havia conquistado títulos em dois dos três campeonatos da Argentina. Depois, voltou a ser campeão por lá para se credenciar a uma vaga na equipe de fábrica da Citröen no Mundial de Carros de Turismo

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