Haas comemora passo em frente e maior solidez em segundo ano na F1, mas lembra: “Estamos longe de lutar contra os grandes”

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A Haas começou sua segunda temporada no Mundial de F1 de forma positiva. Em três etapas já disputadas em 2017, a escuderia norte-americana já faturou oito pontos, estando à frente de potências como a Renault, com apenas dois tentos, e a McLaren, que segue zerada. Não é um início tão bom quanto o do ano passado, com 18 pontos nas duas primeiras provas, mas o time de Kannapolis conseguiu se consolidar no meio do pelotão, e agora com seus dois pilotos somando pontos. Além de Romain Grosjean, Kevin Magnussen também já chegou no top-10, algo que Esteban Gutiérrez não conseguiu em 21 corridas no ano passado.

 

Para Guenther Steiner, chefe da Haas, trata-se de um ano de consolidação e evolução no acirrado grid da F1 como uma das forças no pelotão do meio. A equipe norte-americana está ali no mesmo ‘bolo’ de Renault, Toro Rosso, Force India, com a Williams um pouco mais à frrente.

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“Demos um passo em frente, o que é bom, é normal. Ano passado foi nosso primeiro ano e, por ser o primeiro, não foi ruim, mas precisamos mostrar evolução, e é o que temos feito. O carro parece ser mais competitivo que o do ano passado, e a equipe parece estar trabalhando melhor para solucionar o que havíamos planejado no ano passado”, destacou.

 

A Haas contraria o retrospecto negativo das equipes novatas que tentaram um lugar ao sol na F1. HRT, Virgin — depois Marussia e Manor — e a Caterham fracassaram e fecharam as portas poucos anos depois de entrarem no grid, em 2010. A Haas, com estrutura diferente, forte parceria com a Ferrari para motores e transmissão e com a Dallara para desenvolvimento do chassi, consegue garantir bons resultados.

 

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“O que sempre dissemos é que precisávamos ser mais fortes no planejamento das corridas, mas ter um bom pessoal leva tempo porque todos têm contratos em longo prazo. Eles chegaram no fim do ano passado e no começo deste, e parece que está dando certo”, comemorou. “Nós somos muito mais sólidos, só estamos na nossa segunda temporada, comparando com Williams ou Renault, que era Benetton, ou Toleman”, acrescentou o italiano.

 

Contudo, Steiner lembrou que ainda é muito cedo para fazer frente com as grandes. “Estamos muito longe de lutarmos contra os grandes, mas estar no meio do grid e sempre buscando estar à frente é gratificante para nós, mas é um trabalho duro. Nada vem de graça, há muita gente, boa gente, e tratar de batê-los é um desafio, mas também é divertido e uma satisfação”, concluiu.

 

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