Guia F1 2015: Sauber F1 Team

Depois da pior temporada de sua história, a Sauber pretende ao menos brigar por pontos em 2015 com o bem nascido C34. Só que, se resolveu um problema, criou outro: quem serão os pilotos ao longo do ano?

Sede: Hinwill, Suíça
Carro: C34
Motor: Ferrari
Principais dirigentes: Peter Sauber
Monisha Kaltenborn
Piloto reserva: Raffaele Marciello
Em 2014: 10º no Mundial de Construtores (0 ponto)
Melhor resultado: 8º no Mundial de Pilotos
4º no Mundial de Construtores
Melhor tempo em Jerez: 1min21s545
(Felipe Nasr, 3º)
Melhor tempo em Barcelona: 1min24s023
(Felipe Nasr, 7º)
A Sauber precisa de um 2015 tranquilo. Com um carro muito do mal-nascido, 2014 foi um verdadeiro pesadelo para os suíços. Para piorar, a dupla de pilotos formada por Esteban Gutiérrez e Adrian Sutil viveu momentos de pouquíssima inspiração durante todo o ano. O resultado não tinha como ser outro: zero ponto e a pior temporada da história do time de Hinwil.

A pré-temporada na Espanha foi bem mais animadora. Claro que é impossível que o time tenha um ano pior do que foi o último, mas pontuar em algumas provas já parece possível. O carro parece estar bem melhor e o mesmo pode ser usado para falar dos motores Ferrari, que em 2014 eram bem fracos.

Os pilotos também mudaram. Terceiro colocado na GP2 em 2014, o brasileiro Felipe Nasr chega para formar dupla com Marcus Ericsson, que teve um ano muito difícil com a Caterham.

Só que a temporada já começa com contratempos: Giedo van der Garde entrou na justiça para fazer valer seu contrato assinado no ano passado que lhe dava um posto de titular em 2015. Às vésperas do GP da Austrália, teve êxito. E a Sauber, cuja chefe é advogada por formação, está na incógnita.

Ericsson é um dos pilotos de quem menos se espera alguma coisa na F1. Com patrocínio forte e desconhecido e poucos resultados expressivos nas categorias de acesso, o sueco não teve um 2014 tão ruim quanto se desenhava. Importante dizer que a Caterham não pode ser considerado um bom parâmetro, mas o piloto terminou o ano à frente do bem mais experiente companheiro Kamui Kobayashi. Para 2015, Ericsson tem um carro um pouco melhor e finalmente a real possibilidade de brigar por pontos na principal categoria do automobilismo mundial. Com um companheiro jovem e inexperiente na F1, Marcus tem a chance de calar os críticos.
Quando Nasr assinou com a Sauber, muitos questionaram se o brasileiro estava fazendo uma boa escolha. Terceiro colocado na temporada 2014 da GP2, o brasiliense queria de qualquer forma entrar na F1 e viu na Sauber – equipe que passava por sérias dificuldades técnicas e financeiras – a sua grande oportunidade. Contudo, os resultados nos testes coletivos da pré-temporada não foram ruins, e a Sauber entra na temporada 2015 com expectativas de um trabalho muito melhor do que fez no passado. Se mantiver a cabeça no lugar, puser na prática o que sabe de guiar um carro e conseguir aproveitar as chances que aparecerem, Nasr tem tudo para pontuar bem em seu ano de estreia.
Van der Garde apareceu de última hora e como quem quer muita coisa da Sauber em 2015, resumida em um fator: a vaga de titular. Depois de entrar com um processo na Justiça suíça, o piloto viajou à Austrália e pediu que a Corte de VIctoria avaliasse seu caso. Em um primeiro momento, ganhou o direito de guiar o C34; mas a Sauber está para apelar da decisão. Se aparecer como piloto da equipe, além do ambiente negativo, há de encontrar uma dificuldade daquelas — até porque está longe de ser um piloto dos mais capacitados e habilidosos…

equipes

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.