GP Recomenda: cinco bons motivos para não se perder o GP de Singapura 2017

Depois do fim da temporada europeia, a F1 viaja para a Ásia e vai correr à noite em Singapura. Essa é a primeira parada antes de ir à Malásia e ao Japão para a reta final do campeonato. Por isso, o GRANDE PRÊMIO lista as cinco razões para ver etapa em Marina Bay

1. A VEZ DA FERRARI?
 
Lewis Hamilton e a Mercedes voltaram das férias de verão afinadíssimos e conquistaram duas importantes vitórias em Spa-Francorchamps e Monza, pistas velozes e que se mostraram mais adequadas ao carro dos alemães. Aliado a isso, um terceiro lugar de Sebastian Vettel na Itália colocou Hamilton na liderança do Mundial, com três pontos a mais que o tetracampeão. Agora, a Ferrari tem a chance de dar o troco.
 
O seletivo circuito de Marina Bay se ajusta melhor ao carro italiano, que anda bem com mais downforce, pneus mais macios e sob temperaturas mais altas. Assim, os ferraristas têm como objetivo recuperar a ponta do campeonato com um novo triunfo de Vettel na pista de rua da cidade-estado. 
 
E quem já alerta para os possíveis problemas da Mercedes é o próprio chefe do time, Toto Wolff. Depois de lembrar a grande vitória de Sebastian em 2015, o austríaco admitiu: "Marina Bay é um circuito difícil de dominar, por causa de suas curvas de baixa velocidade e das retas curtas, além do asfalto ondulado. Nós vamos para lá com a expectativa de que será um enorme desafio para nós."
 
"Até agora, vimos que a temporada vive em um pêndulo dependendo do tipo de pista. E Singapura é o tipo de traçado que deve favorecer a Ferrari e a Red Bull. Ambas mostraram desempenhos sólidos em circuitos de baixa velocidade e que exigem maior downforce. Nós, por outro lado, sofremos mais nesse tipo de pista, como aconteceu em Mônaco e na Hungria", completou.
Vettel venceu em 2015 o GP de Singapura (Foto: AP)
2. A MELHOR CHANCE DE VITÓRIA
 
Se a Mercedes vai desembarcar preocupada em Singapura, a Red Bull vai chegar cheia de esperança e tem tudo para embaralhar a briga entre as duas ponteiras do campeonato. Acontece que, como bem falou Toto Wolff, o carro dos austríacos se dá melhor em pistas que exigem maior pressão aerodinâmica, sobretudo os circuitos de rua. Aliás, foi em um traçado urbano que Daniel Ricciardo conquistou a única vitória até agora na temporada: o GP do Azerbaijão. Está certo que foi mais em razão da prova tumultuada, mas a equipe fez bonito por lá. Além disso, o time decidiu realizar uma série de mudanças nos elementos do motor com o objetivo de tirar proveito do RB13 mais equilibrado em Marina Bay.
 

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Ricciardo tem bom histórico na corrida noturna e terminou no pódio nas três últimas edições da corrida nas ruas da cidade-estado, terminando em terceiro lugar na temporada 2014 e em segundo em 2015 e 2016. E a Red Bull é a equipe que venceu mais vezes em Marina Bay, três vezes, todas elas com Sebastian Vettel, hoje na Ferrari.
 
"Acho que Singapura não vai ser nossa única oportunidade, mas é uma das nossas melhores chances de vencer na segunda metade da temporada. Você tem de desenvolver sua velocidade um pouco mais lentamente nas sessões de treinos livres em um circuito de rua como o de Singapura. De certa forma, é preciso assumir riscos, mas não faz sentido fazê-lo de imediato", disse o australiano.
Daniel Ricciardo e a Red Bull faturam a vitória em Baku neste ano – também pista de rua (Foto: Red Bull Pool Content)
3. MERCADO AGITADO
 
O fim de semana do GP de Singapura também promete ser decisivo quanto ao futuro de Fernando Alonso, McLaren e Honda em uma manobra que envolve também Toro Rosso, Renault e Carlos Sainz. Parece cada vez mais evidente que a equipe inglesa e a fornecedora japonesa vão partir para caminhos diferente em 2018. Como forma de manter o espanhol no time, Zak Brown foi atrás da montadora francesa, que fez sua exigência de ter Sainz. Esse acordo parece certo neste momento. Inclusive, há quem diga que o jovem espanhol assume o lugar de Jolyon Palmer já na Malásia. 
 

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Enquanto isso, a McLaren deve mesmo confirmar o fim da parceria com a Honda e o início do vínculo inédito com a Renault. E na esteira deste anúncio, já deve sair a renovação de Alonso. Os nipônicos, por sua vez, vão passar a entregar seus motores à Toro Rosso. 
 
4. À ESPERA DE UM MILAGRE
 
Ainda falando da McLaren, a equipe de Woking também espera ter um fim de semana minimamente competitivo em Singapura. Da mesma forma como a Red Bull fez com seus motores, a Honda também tratou de efetuar todas as trocas possíveis de peças para aumentar as chances de um bom resultado. É claro que os objetivos dos ingleses são mais modestos. Ou seja, a intenção é entrar com os dois carros no Q3 – a fase final da classificação – e completar a prova na zona de pontuação também com Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne. Marina Bay é uma das últimas chances que a McLaren-Honda tem para entrar em uma disputa mais direta com o pelotão intermediário do grid.
 
"Singapura representa um dos circuitos do calendário que melhor se adapta ao nosso pacote e nos dá uma chance real de um resultado mais positivo. É um circuito que exige um carro com boa tração nas curvas mais lentas, e é de alto downforce. Portanto, definitivamente temos uma chance melhor lá, só precisamos garantir que também vamos ter a confiabilidade", disse o bicampeão.
O GP de Singapura está no calendário há nove anos (Foto: Getty Images)
5. SOB OS HOLOFOTES
 

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Disputado desde 2008, o GP de Singapura já virou uma marca do calendário e tem como grande atrativo é fato de ser realizado integralmente à noite, no traçado que abrange as charmosas ruas da região de Marina Bay. Com uma iluminação artificial impecável, o circuito reserva alguns desafios aos pilotos, como a natureza mais ‘travada’ da pista, além das ondulações, baixa aderência e alta pressão aerodinâmica nos carros. Também é uma corrida em que a presença do safety-car é habitual – em todas as edições da prova até agora, o carro de segurança precisou ser chamado em algum momento. Além disso, é uma corrida mais tática, em que há a previsão de um número maior de pit-stops. A Pirelli segue entregando aos pilotos os pneus ultramacios, supermacios e macios.
 
A pista possui 23 curvas e tem a segunda volta mais lenta do calendário, atrás apenas de Mônaco. E, mesmo durante a noite, a temperatura ambiente permanece alta, o que causa também o desgaste dos compostos. No ano passado, a estratégia vencedora foi a de duas paradas, mas muita gente visitou os boxes três vezes.
 
Além de tudo isso, a previsão do tempo ainda indica chuva para o domingo. E isso pode bagunçar um pouco as coisas. Neste momento, há 41% de chance de tempestade para a noite em Singapura, com temperaturas na casa dos 27 graus.
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