FIA revela que trocou olho eletrônico pelo humano para aferir limites de pista na F1

Depois de enfrentar inúmeros problemas, Federação Internacional de Automobilismo decidiu eliminar equipamentos eletrônicos para inspecionar limites de pista na F1

Depois de a Aston Martin entrar com um protesto após o GP da Áustria e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) conduzir uma análise em que encontrou mais de 1.200 infrações de limites de pista no Red Bull Ring, a entidade decidiu abandonar o uso de circuitos eletrônicos para aferir o famigerado ‘track limits’ para utilizar o olho humano.

Tim Malyon, vice-diretor de corrida da FIA e chefe do Centro de Operações Remotas (ROC), que trabalha como suporte do controle de corrida durante a temporada, afirmou que o ROC fez alterações baseadas em alguns dados obtidos após a experiência com o GP da Áustria.

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“Costumávamos ter três fontes de dados em termos de como um potencial limite de pista seria identificado. A detecção no carro – que era o carro estimando sua posição em relação à pista – você obteria uma percepção do circuito eletrônico ou uma constatação manual através dos olhos de alguém”, disse Malyon

“Essencialmente, o que concluímos depois da Áustria é que essas três fontes de dados estavam todas enviando relatórios potenciais. Se você retirasse todos os que estavam sendo relatados erroneamente pelos circuitos eletrônicos de detecção, e então fizesse a análise de todos os que foram relatados corretamente, todos foram percebidos  pelo humano”, seguiu o vice-diretor de corrida da FIA.

O GP da Áustria teve inúmeras infrações por limites de pista (Foto: Peter Fox/Getty Images)

Em meio à falta de precisão dos equipamentos eletrônicos, a FIA optou por utilizar, principalmente, o olho humano para aferir os limites de pista.

“Então, basicamente concluímos que os circuitos eletrônicos de detecção eram insuficientemente precisos. E que, de longe, nossa solução mais precisa foi ter um analista de dados observando o próprio vídeo. Na verdade, esse é um elemento interessante da história, pois atualmente, através do posicionamento do equipamento, através do posicionamento GPS, etc, o ser humano ainda vence”, concluiu Malyon.

Os aparatos eletrônicos, no entanto, não serão completamente abolidos. Chris Bentley, chefe de estratégia de sistemas de informação da FIA para monopostos, afirmou que eles serão utilizados em casos específicos.

“Desativamos os pontos eletrônicos de detecção em todos os circuitos, a menos que haja uma chicane, porque isso apenas atrapalha o que estamos tentando alcançar”, finalizou Bentley.

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