Ferrari mantém bronca e diz que não perdoou Leclerc por salto de paraquedas

Charles Leclerc vai continuar pagando o preço pelo salto de paraquedas do último mês de dezembro. De acordo com Mattia Binotto, chefe da Ferrari, não há perdão pelo que aconteceu, mas a equipe espera que o piloto tenha entendido a gravidade

É quase hora de acompanhar os novos bólidos do Mundial de Fórmula 1 novamente na pista, mas nem tudo está zerado como se imagina para o começo de um novo ciclo. A Ferrari, por exemplo, não perdoou Charles Leclerc por saltar de paraquedas durante as férias. Quem admitiu foi o chefe Mattia Binotto, que apenas deixou claro que a insatisfação ainda vive.
 
Leclerc pulou de paraquedas de uma altura de quase 4.000 m em Dubai, ainda em dezembro do ano passado. A Ferrari descobriu apenas por meio de uma postagem no Instagram do piloto. Em janeiro, o monegasco admitiu que a resposta tinha sido ruim.
 
"Não [pedi permissão] para pular de paraquedas porque pensei que, se alguma coisa desse errado, eu não estaria aqui para tomar a bronca. Simplesmente fiz, e eles ficaram chateados. No fim das contas, não farei uma segunda vez. Foi incrível, mas foi uma única vez", falou à revista 'Autosport' em janeiro. 
 
Agora, em entrevista à rede italiana de TV RAI, Binotto elogiou as habilidades de Leclerc e Sebastian Vettel, mas deixou claro que não houve perdão pelo ato arriscado.
Charles Leclerc (Foto: Ferrari)
"Nossos pilotos formam a melhor dupla da F1. Seb é um tetracampeão, não precisa de apresentações. Charles é um jovem nascido em nossa academia e o primeiro piloto vindo dela a chegar à Ferrari. A esperança é que outros sigam esse caminho. Ele venceu uma corrida em Monza no segundo ano de F1, o que é muita coisa", elogiou.
 
"Mas os dois nos fazem sofrer às vezes… Charles saltou de paraquedas e não avisou a ninguém. Perdoado? Não. Ele disse que não fará de novo, e espero que tenha entendido", falou.
 
Com relação a 2020 e alguma previsão sobre ordem de forças do grid em 2020, o chefe fez questão de lembrar o ano passado e evitou qualquer prognóstico.
 
"Nunca dá para fazer previsões. Ano passado saímos da pré-temporada achando que éramos muito rápidos, mas então tomamos um banho de água gelada na Austrália. Só nos recuperamos no fim. Somos jovens, há espaço para crescimento e lições a aprender com o passado, como sobre confiabilidade, por exemplo. O importante é crescer. Todos os ciclos vitoriosos levam anos. Nunca houve oponentes tão fortes como há agora", finalizou. 
 
Os testes de pré-temporada da Fórmula 1 começam na próxima quarta-feira, 19 de fevereiro, e o GRANDE PRÊMIO acompanha 'in loco' com o repórter Vitor Fazio.
 

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