Ferrari admite preocupação após desmonte em Baku, mas pede paciência “para entender”

Mattia Binotto, chefe da Ferrari, lamentou mais uma corrida cheia de problemas após os abandonos de Leclerc e Sainz

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É impossível pensar numa situação esportiva que fizesse o GP do Azerbaijão deste domingo (12) ser pior do que foi para a Ferrari. Os dois pilotos abandonaram ainda na primeira metade da prova com problemas inteiramente do carro e abriram caminho para a rival única no campeonato marcar pontuação perfeita com dobradinha e volta mais rápida. Mesmo com novos defeitos graves de confiabilidade, a Ferrari pede calma.

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Mattia Binotto, chefe da escuderia de Maranello, apontou que a confiabilidade é mesmo uma questão para a Ferrari. O que é óbvio, visto que Leclerc abandonou duas das três últimas corridas com estouro do motor. Já Carlos Sainz ficou pelo caminho por problema hidráulico. Binotto quer paciência para entender o que aconteceu e trabalhar para resolver.

“Certamente é uma preocupação. Dissemos antes que confiabilidade é um fator fundamental na batalha, porque, com relação ao desempenho, trabalhamos muito para desenvolver o carro. Mas mostramos que não somos totalmente confiáveis. Ainda temos trabalho pela frente e precisamos seguir concentrados e tentando responder os problemas. Se fizermos isso, seremos mais fortes no futuro”, disse.

Charles Leclerc abandona em Baku com problemas no motor Ferrari (Foto: Reprodução/F1)
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“Em primeiro lugar, temos de analisar e entender o que aconteceu hoje, porque nem todos os problemas são iguais. Talvez algum deles seja possível de resolver rapidamente. Honestamente, não sei. Vamos tirar tempo para analisar e entender. O abandono de Carlos foi hidráulico, não foi a mesma coisa que Barcelona. Talvez seja fácil resolver. Temos de seguir pacientes e entender”, seguiu.

Com relação às equipes clientes e seus abandonos, o chefe da Ferrari seguiu a mesma linha. Afinal, além de seus dois pilotos, Guanyu Zhou e Kevin Magnussen também abandonaram.

“Precisamos analisar. O abandono de Zhou não está ligada à componentes que fornecemos, mas queremos entender. O que for que esteja acontecendo sempre é útil saber”, finalizou.

A Fórmula 1 volta já na semana que vem, entre os dias 17 e 19 de junho, em Montreal, com o GP do Canadá.

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