Em comemoração aos 40 anos de F1, Williams ‘pula’ numeração e escolhe FW40 como nome do carro de 2017

A primeira ação comemorativa da Williams é batizar o bólido de 2017 como FW40, pulando o 39 na numeração dos carros. A equipe também promete uma série de eventos para celebrar o 40º aniversário

A Williams figura como uma das grandes equipes da história da F1. Há décadas no certame, as glórias são várias. Em 2017, um marco importante: a equipe projetada por Frank Williams completa 40 anos competindo na categoria mais famosa do automobilismo. Para celebrar, a equipe anunciou nesta terça-feira (1º) que optou por batizar o próximo carro como FW40.
 
Para usar a numeração redonda no aniversário de 40 anos, a equipe precisou rever a numeração dos carros. O bólido de 2017 deveria se chamar FW39, sucedendo o FW38 de 2016. Mas o que veremos é a equipe passando do 38 direto para o 40.
 
Este é apenas o primeiro anúncio de uma série que a Williams pretende fazer ao longo das próximas semanas. A realização de eventos especiais e divulgação de conteúdo especial faz parte da comemoração.
A Williams completa 40 anos em 2017 (Foto: Williams)

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“Estamos imensamente orgulhosos do que conquistamos ao longo da nossa história”, disse Claire Williams, chefe da equipe e filha de Frank. “Passamos por momentos eufóricos, ganhando nove Campeonatos de Construtores e sete Campeonatos de Pilotos. Também passamos por momentos ruins, a dor que o esporte causa quando vitórias nos escapam”, seguiu.
 
“Queremos celebrar nossa paixão, nossas conquistas e nossa herança com todos que tornaram essa jornada possível. Fãs, parceiros, colegas e amigos que fizemos ao longo das últimas quatro décadas. Correr está no nosso DNA desde 1977”, completou.
 
A Williams como conhecemos hoje completa 40 anos, mas as investidas de Frank Williams na F1 são ainda mais antigas. O dirigente britânico comprou uma Brabham em 1969 e, com Piers Courage ao volante, disputou a maior parte da temporada de F1.
 
Em 1973, atendendo pelo nome de Iso-Marlboro, a esquadra começou a desenvolver seus próprios carros. Mas a aventura não deu muito certo: sem dinheiro, Frank precisou vender tudo para Walter Wolf ao fim de 1976, dando início à equipe Wolf.
 
Na temporada seguinte, em 1977, a parceria com o engenheiro Patrick Head foi a base para uma nova investida na F1. E dessa vez deu certo.
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