Dono da Red Bull vê ‘acordo tampão’ com Ferrari como “solução bastante aceitável”. Mas minimiza chance de título

Os rumores que indicam que a Volkswagen pode comprar a Red Bull começaram a ganhar mais força após Dietrich Mateschitz, dono da equipe, afirmar que o acordo de dois ou três anos com os motores Ferrari poderia ser uma boa opção para o time austríaco. A notícia de um possível acordo entre Volkswagen e Red Bull saiu nesta sexta-feira (18), transmitida pelo comentarista da emissora britânica BBC Eddie Jordan.

 

Mateschitz não hesitou ao confirmar ao canal austríaco ORF que fechar um acordo curto com a Ferrari seria, sim, uma boa opção.

 

“Esta pode ser, pelos próximos dois ou três anos, uma solução bastante aceitável”, disse o dirigente.

 

No entanto, o dono da Red Bull mostrou-se com os pés no chão e reconheceu que, enquanto for equipe-cliente, a meta é conquistar pódios.

 

“Se a Ferrari com Sebastian Vettel não consegue ficar com o título, nós, enquanto equipe-cliente, também não conseguiríamos. Mas dá para ficar em uma das três primeiras filas do grid e, de lá, pegar até pódio”, falou.

O austríaco falou da separação com a Renault e explicou que ambas as partes concordaram com o rompimento.

 

“O nosso rompimento com a Renault acontece no final deste ano de comum acordo. Não faz mais sentido seguir com isso, chegamos ao limite”, afirmou.

 

Para o dono do time, novos motores são vitais para a Red Bull deixar de lado o status recente de coadjuvante.

 

“A nossa meta no campeonato não é ficar em quinto ou sexto, precisamos de motores novos”, completou.

 

A Red Bull ocupa a quarta colocação no Mundial de Construtores. Os austríacos anotaram 113 pontos, 50 a mais que a Force India e 75 a menos que a Williams.