Dono da Haas rejeita ideia de ceder vaga para piloto pagante, mas até vê como possibilidade futura: “Nunca diga nunca”

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Gene Haas não quer mais acolher pilotos de outras escuderias em sua equipe. Ou melhor: ele não quer vender uma vaga em seu cockpit. É o que afirmou o dono da Haas nesta quinta-feira (7), ao ser abordado sobre como ficará a composição de seus pilotos para a temporada 2018 da F1.

Segundo Haas, a experiência em vender a vaga para a Ferrari em 2016, quando Esteban Gutierrez foi colocado como piloto da Haas pela escuderia italiana, não deu certo nem nas pistas, nem financeiramente.

Não faz sentido como modelo de negócios. Não é segredo para ninguém que custa R$ 185 milhões para colocar um carro na pista na temporada, e se alguém – não só a Ferrari – te dá um piloto e te paga R$ 15 milhões, há um prejuízo gigantesco”, analisou.

Gene Haas  (Foto: Getty Images)

Mas, mesmo com a conta não sendo das mais positivas, ele não descartou a possibilidade para o futuro: “Nunca diga nunca, não acho que descarto totalmente.”

Ele, porém, tenta pensar no quesito pista, em pontuar e colocar a equipe em boas colocações: “Nosso ponto de vista é o de que precisamos marcar pontos e é assim que faremos dinheiro. É esse no modelo de negócios. Acho que a Ferrari respeita isso. Baseado nisso, se há um acordo mútuo, se todos concordarem, estaremos mais abertos (a abrigar um piloto)”, completou.  

A experiência da Haas com Gutierrez não foi das mais positivas. O mexicano não pontuou, enquanto viu seu companheiro Romain Grosjean chegar a 29 pontos, e foi demitido antes mesmo do final da temporada de 2016, substituído por Kevin Magnussen. Magnussen e Grosjean, aliás, formarão a dupla da Haas em 2018.