Dominante, Vettel massacra adversários e vence de ponta a ponta GP de Cingapura. Massa é 6º

É verdade que a Red Bull já havia sido a equipe dominante nos últimos GPs, na Bélgica e na Itália, mas o desempenho da equipe austríaca, neste domingo (22), foi uma coisa de outro mundo. Sem adversários, Sebastian Vettel de ponta a ponta em Cingapura, fazendo a pole-position e marcando a melhor volta da prova pela terceira vez na carreira.

Para se ter ideia do desempenho assombroso do piloto da Red Bull, nem mesmo quando o safety-car foi acionado, por um acidente de Daniel Ricciardo, a corrida ficou interessante. O alemão conseguia abrir 10s em menos de quatro voltas para acabar com a chance de qualquer adversário.

Sebastian Vettel nem precisou se esforçar em Cingapura (Foto: Clive Mason/Getty Images)

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Com isso, Vettel recebeu a bandeira quadriculada na frente, com mais de 20s de vantagem para Fernando Alonso, o segundo colocado. O piloto da Ferrari, por sua vez, fez uma ótima largada, mas não tinha um bom ritmo. Mas na base da estratégia, fazendo uma parada a menos, o espanhol conseguiu subir para a segunda colocação.

Kimi Räikkönen, também na estratégia de dois pit-stops, terminou em terceiro, um ótimo resultado para quem correu com infiltrações devido às dores nas costas. Nico Rosberg completou em quarto, tendo sido obrigado a passar uma série de carros nas última voltas devido à terceira ida aos boxes.

Na mesma tática do alemão, Lewis Hamilton encerrou em quinto, seguido por Felipe Massa. Jenson Button foi o sétimo, com Sergio Pérez, Nico Hülkenberg  e Adrian Sutil completando o grupo dos dez primeiros.

Confira como foi o GP de Cingapura:

A corrida começou com Vettel partindo da pole-position, mas tracionando muito mal. Melhor para Nico Rosberg, que emparelhou com o compatriota e até chegou a assumir a liderança, mas acabou espalhando na primeira curva, permitindo que o piloto da Red Bull mantivesse a primeira colocação.

Na largada, Rosberg chegou a tomar a ponta de Vettel (Foto: Justin Davies/Getty Images)

Quem também largou bem foi Fernando Alonso, de sétimo para terceiro, graças a um tempo de reação muito rápido no apagar das luzes. Felipe Massa, por sua vez, chegou a perder uma posição para Lewis Hamilton, ao ser ultrapassado pelo piloto da Mercedes, depois de diversas curvas lado a lado.

Apesar de o carro prateado ter levado a melhor, a direção de prova ordenou que ele cedesse a posição ao brasileiro, já que havia usado a parte de fora da pista para fazer a passagem em cima do adversário.

Enquanto isso, Sebastian Vettel disparava na liderança. Em apenas três voltas, o piloto já havia aberto 4s de vantagem. O alemão continuou a pisar forte até estabelecer uma confortável diferença de pouco mais de 10s para Rosberg, o segundo colocado. O piloto da Mercedes, porém, corria mais risco de ser passado por Fernando Alonso que alcançar o compatriota taurino.

Sem maiores mudanças de posição, as paradas nos boxes começaram na 11ª volta, com Kimi Räikkönen. Duas voltas mais tarde foi a vez de Felipe Massa ir ao pit-lane, seguido Jenson Button e Nico Hülkenberg. Alonso e Sergio Pérez fizeram o pit-stop na 15, com Rosberg, Romain Grosjean e Hamilton parando na 16ª passagem.

Apenas os carros da Lotus continuaram com o pneu supermacio após a troca. A estratégia era aproveitar a pista livre para andar rápido e ganhar posições. Quem não conseguiu seguir a mesma tática foi a Ferrari. Com Alonso voltando atrás de Paul Di Resta e Felipe Massa, de Maldonado, os carros vermelhos não puderam acelerar, e o brasileiro acabou novamente superado por Hamilton.

O ciclo de paradas ainda teve Vettel indo aos boxes na 18ª passagem e Di Resta, na 20ª. Por causa disso, quando o safety-car foi acionado cinco giros mais tarde, devido a uma batida de Daniel Ricciardo no túnel, eles optaram por não parar, assim como os demais carros de Mercedes e Red Bull. O resto do grid se dirigiu ao pit-lane pela segunda vez, com Massa colocando o composto mais macio.

Apesar da entrada do carro de segurança, a corrida não ganhou emoção. No recomeço, Vettel manteve o ritmo voador e abriu 8s em três voltas. E a diferença continuou a crescer, chegando até quase 30s. Quem não teve a mesma sorte foi Romain Grosjean. O piloto da Lotus teve um problema no motor e abandonou.

Sem mudanças de posição, o ciclo de paradas recomeçou na volta 41, com Webber a Adrian Sutil. No giro seguinte foi a vez de Rosberg, mas a tática da Red Bull acabou dando certo, e o alemão da Mercedes perdeu a posição para o australiano. Di Resta e Massa fizeram o pit-stop na 43, com o escocês voltando na frente. Lewis Hamilton parou na passagem seguinte, com Vettel se dirigindo ao pit-lane na 45.

Mesmo com a parada, o alemão manteve a ponta, com uma vantagem de quase 10s para Alonso, que não havia ido aos boxes. Além do piloto da Ferrari, Button Räikkönen, Pérez, Nico Hülkenberg e Esteban Gutiérrez também não haviam feito o pit-stop e planejavam ir até o final da corrida.

Jenson Button à frente de Nico Hülkenberg (Foto: Getty Images)

O problema para quem estava nessa tática diferenciada é que os demais carros estavam muito mais rápidos. Por isso, foi questão de tempo para que Webber, Rosberg, Hamilton e Massa conseguissem deixar os carros da Sauber e da McLaren para trás. Räikkönen, por outro lado, manteve um bom ritmo e superou Button para terminar em terceiro.

Nessas disputas por posição, a corrida ainda teve duas baixas. Paul Di Resta cometeu um erro em uma freada e sofreu um acidente bobo, enquanto Webber abandonou na última volta com problemas no câmbio. Com isso, Vettel venceu fácil, seguido por Alonso e Räikkönen. Beneficiado por posições herdadas e ultrapassagens no final, Felipe Massa foi o sexto.

	A classificação do Mundial de Pilotos
	A classificação do Mundial de Construtores

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F1, GP de Cingapura, Marina Bay, final: