Diretor de operações da Lotus defende Maldonado de críticas: "Um dos melhores com quem já trabalhei"

Alan Permane, diretor de operações da Lotus, rasgou elogios a Pastor Maldonado e explicou que a reputação que o venezuelano tem por alguns acidentes dentro da pista não é justa e que Maldonado é ótimo de trabalho em equipe

A fraca temporada de Pastor Maldonado somada ao péssimo ano da Lotus, não teve apenas pontos negativos. De acordo com Alan Permane, diretor de operações da equipe, o venezuelano merece créditos pelo envolvimento que teve com o time e pela paciência em trabalhar com um carro mais fraco. Permane também explicou que Romain Grosjean ficou bastante frustrado e teve muitas dificuldades em se acostumar com o E22, bastante inferior ao E21, usado em 2013.
 
Apesar de algumas bobeadas nas pistas, Permane defendeu que Maldonado não merecia a imagem que tem no mundo da F1.
 
“Pastor tem uma imagem péssima de fora por algumas coisas tolas que ele fez na pista no passado e que acabou repetindo algumas vezes esse ano. Mas, como membro de equipe, ele é um dos melhores com quem já trabalhei. Sempre tem algo positivo para ajudar o time e é muito calmo”, disse.
 
Para o diretor, o venezuelano tem plena consciência de que apenas com trabalho a dificuldade é superada.
 
“Ele é muito bom e trabalha incrivelmente duro. Não importa o que aconteça, ele está lá fazendo o que precisa. Somente o trabalho duro te tira de problemas e ele sabe muito bem disso”, declarou.
 
Permane explicou que esperava que o piloto do carro #13 pudesse ficar nervoso com o desempenho e os resultados que não vinham, mas elogiou a constante frieza que Maldonadoa apresentou o tempo inteiro.
 
“Na condição em que ele estava, era muito fácil que ficasse histérico, que se revoltasse, mas jamais ele fez isso. Acho que isso é ótimo”, falou.
Pastor Maldonado foi defendido por Alan Permane (Foto: Reuters)
O diretor, contudo, explicou que Romain Grosjean sentiu o baque de ter um carro tão inferior ao do ano anterior e não ter podido nem passar perto de brigar pelo título da temporada.
 
“Pastor sem dúvidas não mostrou frustração, mas Romain mostrou. Ele queria ter vencido corridas, ele queria ter brigado por título e nós tivemos um ano muito ruim”, afirmou.
 
Permane lembrou que Grosjean teve um grande 2013 e, no final do campeonato, brigou com Sebastian Vettel e Mark Webber.
 
“Romain guiou de maneira excepcional na segunda metade de 2013, foi o único que se meteu na briga das Red Bull. Pastor, eu acho, conseguiu lidar melhor com a situação, continuou buscando evolução junto do time em 2014”, explicou.
 
Para o diretor da equipe britânica, o ano de Maldonado foi ligeiramente melhor, pois o venezuelano conseguiu se adequar melhor às limitações do carro.
 
“É complicado porque Romain queria tirar do carro algo que o carro não tinha. Pastor conseguiu se adequar ao carro mais limitado. Ano que vem será diferente, o carro vai ser do jeito que Romain gosta”, completou.
 
A Lotus ficou apenas na oitava colocação no Mundial de Construtores, marcando modestos dez pontos. Grosjean fez oito, enquanto Maldonado teve somente dois pontos conquistados.
EM ANO DE MÁRQUEZ, MOTOGP FOGE DA MONOTONIA COM RENASCIMENTO DE ROSSI

Depois de surpreender o mundo do esporte com uma estreia espetacular, Marc Márquez voltou mais forte em 2014 e estendeu seu domínio na MotoGP. Mesmo com renascimento de Valentino Rossi e recuperação de Jorge Lorenzo, o piloto da Honda venceu as dez primeiras provas do ano — 13 no total —, mas não tornou o Mundial monótono.

Leia a RETROSPECTIVA MOTOGP 2014 no GRANDE PRÊMIO.

EM ANO DE DOMÍNIO DA PENSKE, POWER ENFIM GARANTE TÍTULO DA INDY 

A temporada 2014 da Indy teve emoção até o fim. Em ano dominado pela Penske, Simon Pagenaud foi o único a se meter na disputa entre os companheiros de equipe e brigou pelo caneco até a prova final em Fontana. Will Power foi o grande campeão, deixando Helio Castroneves com o vice pela quarta vez na carreira.
 

ENFIM, O ANO DA CONSAGRAÇÃO

A REVISTA WARM UP acompanhou de perto e traz todos os detalhes de como Rubens Barrichello viveu o fim de semana que voltou a lhe proporcionar o grito de ‘é campeão’: os erros e os acertos, o peso e o alívio, o filho que pergunta e antevê o título. "Já se sente campeão?", disse, na manhã da corrida decisiva. E o pai que sorri

Leia a reportagem completa na REVISTA WARM UP.

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