Diretor da McLaren, Brown diz que retorno da F1 a Long Beach esbarra em falta de estrutura e dinheiro do governo

Zak Brown destacou o grande evento que costuma ser o GP de Long Beach, mas entende que o circuito californiano não tem estrutura suficiente para voltar a receber a F1. O executivo norte-americano também alertou para o fato de que uma prova do Mundial teria de ter amplo aporte financeiro, o que só seria possível em tese com o apoio do governo local

 

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A notícia de que a cidade de Long Beach, na Califórnia, aprovou a realização de estudos sobre a viabilidade de voltar a receber uma etapa do Mundial de F1 empolgou os mais nostálgicos. Afinal, a clássica pista de rua foi palco de algumas etapas do campeonato entre 1976 e 1983, e hoje abriga uma das mais tradicionais provas do calendário da Indy, cujo contrato com o circuito vai até o fim do ano que vem. Zak Brown, embora seja um apoiador da ideia de que a F1 realize mais corridas no seu país-natal, os Estados Unidos, não crê que Long Beach seja compatível com a F1 dos dias atuais, por dois fatores em específico: a estrutura atual do circuito urbano e o que precisaria ser feito para modificá-lo, e também o aporte financeiro necessário para receber uma prova do Mundial.

 
Em entrevista ao site norte-americano ‘Motorsport.com’, o diretor-executivo da McLaren entende que, no momento, não há como Long Beach voltar a ter uma corrida da F1.
 
“O GP de Long Beach obviamente é um evento fantástico e tem uma bela história de 43 anos, inicialmente com a F1, porém mais recentemente com a Indy. É um evento incrível para a Indy. Mas a economia necessária para a F1 precisaria de um forte subsídio do governo e, pelo que eu entendo, não acho que Long Beach esteja preparada para pagar esse tipo de custo”, explicou Brown.

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Zak Brown entende que Long Beach não é mais compatível com a F1 (Foto: Reprodução/Twitter)
“Outra parte também muito significativa é que, para abrigar uma corrida de F1, a pista precisaria do Grau 1 de segurança da FIA, e isso requer um circuito mais largo, com muito mais áreas de escape e um pit-lane substancialmente mais complexo. Além disso, a pista está no porto, de modo que é um entorno que não seria fácil de modificar. Além do fato de que o circuito inteiro está dentro da jurisdição da Comissão Costeira da Califórnia, de modo que qualquer melhoria do circuito, como o complexo do pit-lane, deveria estar sujeito à sua aprovação”, acrescentou.
 
Com tanto dinheiro a ser investido para que Long Beach pudesse receber novamente a F1, Brown acredita que a possibilidade é inviável. “De modo que incluo, do ponto de vista da construção, que a quantidade de dinheiro que seria preciso estaria na casa das dezenas e dezenas de milhões de euros. Além disso, como disse, o custo para receber a F1 é infinitamente maior do que demanda a Indy.”
 
“Combine todas essas necessidades e não há nenhum modelo econômico em que algum investidor privado possa fazer frente, de modo que, em última instância, tudo depende do estado da Califórnia e da cidade de Long Beach. Sei que foi feito recentemente um estudo da KPMG, mas diria que esse estudo vai dizer que isso custaria centenas de milhões para que esse compromisso fosse fechado”, salientou.
 
Brown lembrou que até mesmo o Texas, que banca os custos para que o GP dos Estados Unidos seja realizado em Austin, enfrenta dificuldades para cumprir o contrato, de modo que tais desafios seriam ainda maiores em um eventual retorno do Mundial ao circuito californiano.
 
“E o fato é que você olha para cada corrida da F1 no Circuito das Américas, e você verá que eles receberam o subsídio do governo e, ainda assim, eles têm desafios financeiros. Não vejo nenhum modelo econômico que faça com que a F1 dê certo em Long Beach. Não é negativo sobre a F1 e nem algo negativo sobre Long Beach. São simplesmente incompatíveis”, justificou.
 

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“Acho que a Indy vai continuar em Long Beach por muito tempo, de modo que, por que perder tempo, dinheiro e recursos políticos nisso? Sinceramente, se pensasse que esse conceito teria validade em algum momento, eu diria. Se fosse um novo evento, daria minha opinião ao Liberty e os animaria. Diria, ‘sim, vamos em frente, façam um estudo de viabilidade’. Mas, por mais que acredite que a F1 em Long Beach seja um grande conceito, não acho que esteja perto de ser viável”, disse.

 
Por fim, Brown lembrou que Long Beach não foi mencionado como um dos possíveis locais para a F1 realizar outra prova nos Estados Unidos. Neste sentido, Nova York e Las Vegas despontam como candidatas mais fortes. “Não sei de todos os mercados que o Liberty está analisando, mas sei de alguns, e posso dizer honestamente no que diz respeito aos lugares em potencial na América do Norte, que jamais ouvi Long Beach sendo mencionado como um deles”, finalizou.
 
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